A dependência do corpo
No meio humanista e teológico, o leão é considerado e batizado como “o rei da selva”. Seria por causa do seu tamanho? Seria por causa do rugido, das grandes garras, ou da sua aparência?
Coitada das formigas. Tão pequeninas...
Saiba como vivem os leões: enquanto o macho dorme, é a fêmea que sai para caçar. O trabalho que ele tem, somente é, o de pegar a presa, estando já morta e quentinha, e depois devorá-la. Difícil, não acha? Que trabalheira!
Por quê então, rei da selva?
Já as formigas, são criaturas pouco admiradas e comentadas - talvez, por serem pequeninas e devoradoras de plantas.
Mas, elas são de grande admiração porque cada uma delas vive e trabalha em benefício de todas. Uma em benefício das outras.
Elas trabalham sempre juntas; uma protegendo todas. Recorde-se do que aconteceu na última vez que você se aproximou ou pisou em um formigueiro...
Se uma morrer, as outras a carregam, levam para dentro e pode ser que lamentam sua morte.
Se você acender uma vela próxima ao formigueiro, as formigas, uma por uma, lança seu próprio corpo sobre a chama, na intenção de apagá-la, para salvar todo o formigueiro.
Os búfalos, as zebras, os elefantes, os veados e as ovelhas preferem sair em bandos, rebanhos ou manadas. Eles também trabalham juntos. Porque sabem, que juntos, poderão sobreviver por mais tempo.
Vamos usar o termo “grupo”.
Quando um predador persegue um, que está no grupo, o mesmo encontra maior dificuldade para capturá-lo, do que se ele estivesse perseguindo um que estivesse sozinho.
O animal, quando está sozinho, fica mais vulnerável.
Percebam esta frase: "O homem que se diz forte, luta sozinho. Mas, o homem forte, depende dos outros".
Provérbios 18:1
Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.
Quando um animal agrupado é capturado, os outros param e esperam por perto, na expectativa de que ele escape, ou de encontrar, pelo menos, o resto do que foi apanhado. É de grado perceber que eles arriscam as próprias vidas, quando ficam por perto. Depois que o caçador vai embora, todo o grupo volta e lamenta sobre o que foi morto.
Quem dera se essa dependência estivesse e permanecesse na mente e no coração dos seres racionais! Os quais, por saberem que são racionais, deixam de ser humildes, amorosos uns para com os outros e acabam tornando-se soberbos.
Portanto, você que é racional por está lendo estas coisas, não busque seus próprios interesses.
I Coríntios 13:5
...O amor...Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal...
Filipenses 2:4
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
Seja servo dos outros e trabalhe em benefício de cada um deles.
Gálatas 5.13
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
I Coríntios 12.25
Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros iguais cuidados uns dos outros.
Disponha sua própria vida, em lugar da vida do seu irmão, independente de seu merecimento ou não. Não ame a quantidade. Ame a todos, ame a cada um individualmente.
I João 3.16
Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Viva em família, porque nós somos uma família, em Cristo Jesus. Se tiver alguma queixa quanto a isso, faça a sua parte e deixa de exigir dos outros. Imagine se todos parassem para ficar exigindo... Seríamos um corpo retorcido. Verá o excelente resultado, quando cada um fazer sua parte.
Efésios 2:19
19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus.
Então, viva as Vossas Majestades, formigas, veados, elefantes, zebras e você, que não pode e não quer fazer, e viver sozinho!
Se praticarmos estas coisas, o Senhor será conosco.
Hebreus 12.14
Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
I Timóteo 2.15
Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.
Mateus 7: 26,27
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compara-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
AS COISAS LÍCITAS
A bondade do Senhor
Na conclusão de todas as coisas, o Senhor, nosso Pai, se deliciou do momento em que tinha que formar a razão de todas elas: o amado, o homem.
Imagino o Senhor, fazendo todas as coisas por meio do “que haja...”, preferindo formar o homem pessoalmente. Eu creio que, com as próprias mãos.
Todas as coisas foram feitas pelo Senhor, para que o homem pudesse habitar e cumprir tudo o que estava proposto em seu coração.
Para que este tudo fosse cumprido, ele teve por necessário formar também, a amada, a mulher.
O coração do Pai anelava em ver toda a terra povoada de homens e mulheres semelhantes a ele, perfeito, assim como o primeiro homem e a primeira mulher foram feitos eternos e perfeitos, como filhos amados que herdam as características do pai.
Mas o pecado impediu que eles cumprissem o desejo de dar filhos perfeitos para ao nosso Pai, levando, eles, sobre si mesmos, a morte, gerando mulheres e homens mortos, estranhos e estragados, inúteis para o Propósito do seu criador.
O Senhor deixou de ser o pai deles, sendo, apenas, seu criador. Porque um pai vivo não tem como ter filhos mortos. Onde há morte, há perda.
A bondade do Senhor permanece. Ele poderia lançar mulheres e homens estragados e inúteis, com seus corpos, almas e espíritos, na profunda escuridão do inferno, e formar uma nova raça, profunda em luz e perfeição.
Mas ele não fez assim. Preferiu, com amor e misericórdia, resgatar cada um deles, que são escravos dos seus delitos e pecados.
O Senhor será misericordioso sobre os homens estragados, até o glorioso dia de Cristo.
As coisas lícitas
O Senhor é bom! Ele é Pai, e o pai zela pelo bem de todos os filhos.
A intenção do nosso Pai não é nos catequizar ou reprimir com monte de regras e condutas. Ele quer nos dar ele mesmo. Nos dar o que ele tem de melhor: sua santidade; o ser como ele é. O que é lógico: os filhos nascem com as características dos pais.
O bom disso, é que os pais sempre transmitem muitas coisas aos filhos. Desde que tais coisas sejam boas.
Portanto, é recomendado que os pais orem, leiam, orem, entendam, orem e pratiquem orando, para que possam instruir seus filhos.
O Senhor, e alguns de nossos líderes me acompanharam, durante muito tempo, com algumas preocupações que estão em meu coração, a respeito de algumas anormalidades, que estão presentes entre nós.
Mas, minha intenção, por agora, é falar apenas sobre uma preocupação: as coisas lícitas.
Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, junto com a sua cobiça; mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre (IJo 2:15-17).
Sabemos que temos que ser exemplos, onde quer que estejamos. Estamos crescendo para isso. Tanto, que, alguns de nós, somos considerados como loucos, por sermos diferentes. Alguns admiram, enquanto outros zombam.
No mundo é assim mesmo. Os que admiram, são aqueles que estão começando a enxergar a verdade. Os que zombam também!
Assim disse Paulo:
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (ICo1:18).
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (ICo2.14).
E também:
Ninguém despreze sua mocidade; mas sê exemplo dos fieis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza...
Medite nestas coisas e ocupa-te nelas, para seu aproveitamento seja manifesto a todos.
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas e ocupa-te nelas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo, como aos que ouvem (ITm 4:12,15,16).
Há um problema que tem me preocupado: Como os jovens cristãos são vistos? Qual o alvo deles? Será que é ficarem muito bonitos e ricos, para que “possam se casar?” (Ás vezes, até eu mesmo me esqueço que já sou rico).
Qual seus objetivos? O que o mundo espera deles? E, finalmente, o que o mundo tem testemunhado?
Porque, as pessoas que são do mundo, sempre estiveram atentas quanto a nossa maneira de viver, a procura de erros e a procura de novidades. (Posso garantir que serão saciados). Não somos anjos.
A maioria diz ou entende que esse negócio de Evangelho é para velhos. Isto foi passado de gerações a gerações. Até eu mesmo pensava assim.
Para elas, é novidade, é estranho, um (a) jovem ou adolescente viver em santidade.
Elas são observadoras.Vivem observando nossa linguagem, nossos comportamentos...Observam tudo.
A questão é: como temos nos comportado diante delas?
O cuidado com as coisas lícitas
... E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós também antes andávamos no desejo de nossa carne, fazendo a vontade da carne, e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como os outros também (Ef 2:1-3).
O versículo acima, fala de mudanças. Mudanças de costumes, de mente e comportamentos.
O problema, é que corremos o risco de nos moldarmos com as coisas que estão ao nosso redor. Certa vez, O Senhor Jesus pediu ao Pai: “Não peço que os tire do mundo, mas, que os livre do mal” (Jo 17:15).
Numa determinada noite, em uma praça, encontrei uma irmã. Conversando com ela, entramos no assunto sobre algumas mudanças que ocorreram na Igreja, ao longo dos anos. Erros em relação a costumes, pregações, fé, relacionamentos...
Ela reconheceu que as coisas têm mudado, de fato. O ruim da história foi a declaração que ela fez.
Não foi um caso isolado, porque ela não é e não foi a única pessoa cristã que declarou: “Essas mudanças têm que serem feitas mesmo. O mundo tem mudado, e temos que mudar também”. Ou seja, aquela história de que a Igreja tem que ser renovada.
Perguntei para ela se Jesus mudou e se o Evangelho que ele pregava, tem mudado.
Que, se o mundo sofreu mudanças, a Igreja tem que acompanhá-lo?
Jesus disse que nem um jota ou um til tem que ser tirado ou acrescentado em suas palavras.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido (Mt 5:18).
E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei (Lc 16:17).
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão (Mc 13:31; Mt 24:35; Lc 21:33).
E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro (I Co 4:6).
Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele, as pragas que estão escritas neste livro (Ap 22:18).
As Escrituras são recheadas de mandamentos e conselhos, a respeito de pureza e santidade.
Paulo tinha ciência do quanto os solteiros tinham que estar bem instruídos e catequizados sobre este assunto.
Por isso que ele investia muito em Tito e Timóteo, para que também eles investissem instruindo a outros (IITm 2:2).
Quando falamos em impureza, imaginamos que estamos nos referindo a pecados.
Desta vez, não falo de pecados. Falo de impureza. Porque, nem sempre impureza é pecado, ou “pecadinho”, como falam por ai.
Falo simplesmente, de impureza de coisas que são lícitas, que não convém, que podem se dar início ao pecado.
Paulo disse, em ICo 6:12, que todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convém.
Ele não fala que tudo é lícito. Se não, pecar também seria lícito. Tudo é tudo. Pecar nunca coopera. Pecar estraga, mata e ofende.
Minha preocupação não é com pecados grosseiros. Minha preocupação é com as coisas lícitas.
Sabe porque? Porque as coisas grosseiras não serão atrações para nós. Elas não podem nos dominar. Não somos mais escravos do pecado
Diferente das coisas lícitas, que podem nos dominar. As coisas lícitas dominam.
Todas as coisas são lícitas, mas, nem todas as coisas convêm. Todas as coisas são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma (Ico 6:12).
Exemplo: Se aparecesse alguém me convidando para assaltar um banco, eu não me sentiria tentado a fazer isso. Ou, se viesse uma mulher envolvida em prostituição, e tentasse me seduzir, certamente, eu não me envolveria com ela. É muito grosseiro!
Mas, coisas que não são grosseiras, me pegam como mosca no visgo.
Neste caso, eu não tomaria o devido cuidado, por não se tratar de coisa grosseira. Ai é que está o problema, em não permanecer no cuidado. Percebem?
Aqui na Bahia, temos um passarinho conhecido como guriatã, ou gurita. É um passarinho que imita o que ouve.
Se outro passarinho cantar perto dele, por algum tempo, ele passará a imitar o canto do outro, pelo resto da vida.
Legal, não?
Durante algum tempo, por meio de jejuns, orações e conselhos, tenho em meu coração, a certeza de que somos parecidos com aquele passarinho. Gostamos de imitar as coisas que vemos e ouvimos. O problema está em gostar de imitar o que não convém.
Bom é o Senhor, que deseja nos livrar disso.
...E não sedes conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento (Rm 12:2).
Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos ofereceu na renovação de Jesus Cristo; como filhos obedientes, não vos conformando com os desejos que havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, assim também sede vós, santos em toda vossa maneira de viver (IPe1:13-15).
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo (IICo 5:17).
Hoje em dia, século XXI, têm surgido algumas tendências, atraindo nossos jovens através da mídia, como revistas, cd’s, filmes, Internet e novelas. Para nós, isso não é novidade. Porque estas coisas já foram avisadas pela Palavra, que tudo isso estaria para acontecer.
Em nosso país, as pessoas não se comportavam como hoje. Como por exemplo:
Antigamente, uma mulher divorciada era motivo de escândalo; uma mulher ou adolescente, ter relações sexuais fora do casamento, era até caso de polícia; os filhos tinham como alvo, serem iguais a seus pais. Ser igual aos pais era uma questão de prazer ou honra.
Oxalá, se os filhos de hoje, quisessem ser iguais a seus pais! Pena que a concorrência é grande.
Porque, surgiram e continuarão surgindo homens e mulheres que estão e estarão concorrendo com os pais, proclamando coisas como gírias, modas, atitudes, prioridades contrárias, autoritarismo feminino, homossexualismo, sensualidade, e por ai vai.
Cumpre-se o que está escrito:
Mas, o Espírito expressamente diz, que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizado a sua própria consciência (ITm 4:1,2).
Muitos de nós somos tendentes a dedicar nosso tempo e atenção a novidades e exclusividades. Nossa carne geme por essas coisas, e nossa alma derrete-se por elas. Quando não tomamos cuidado, já estamos envolvidos e encantados.
É muito importante dizer que não tenho muita coisa contra moda. Não há nada de errado em moda. (Pena, que a moda está sendo usada como arame farpado, para prender ovelhinhas curiosas).
A moda deixou de ser algo normal, simples e inofensivo.
Não tem problema, por exemplo, usar novos modelos de roupa. O problema está nas intenções de cada coração. Seja nos nossos ou nos das outras pessoas.
O mundo usa a moda para introduzir a rebeldia e a sensualidade.
Roupas com estilos rebeldes e sensuais são sinais de atualização e vida.
Se você não se veste assim, você não está atualizado. Você é careta.
Bom seria se apenas as pessoas do mundo dissessem, e pensassem assim.
Exorta semelhantemente aos jovens a que sejam moderados. Em tudo te dar, por exemplo, de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. (Tt 2:6-8).
Outro problema está, em nossos jovens imitarem as pessoas do mundo.
Temos que orar para que a Igreja volte a cair na graça.
Temos que orar também, para que não caia na graça, pelo fato de estarmos admirando-os, a ponto de imitá-los. Não diga que isso não seria possível. A graça está na manifestação da vida de Cristo em cada discípulo.
Se tais coisas continuarem a entrar em nossas vidas, o que vai sobrar, daquilo que os irmãos deixaram para nós?
A quem temos que imitar?
Será que é tão difícil vivermos do modo que sempre vivemos, imitando apenas nossos irmãos? Como viver então, uma vida piedosa, simples como uma pomba? Como fica a característica da serpente?
Não estou dizendo que temos que viver como se estivéssemos na idade da pedra. Ou ainda, que temos que beber mel silvestre, comer gafanhotos e vestir pele de camelos, dormindo no deserto.
Paulo deu conselhos de Deus para os coríntios e para todos nós:
...E os que choram, como se não chorassem, os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa (ICo7:30,31).
É possível serem ouvidas por ai:
-Se Fulano tiver tal bermuda, e eu não tiver também...Só sossegarei quando eu tiver uma dessa também!
-Tenho que ter um tênis ou uma camisa igual à de Cicrano.
-Há! Dj Fulano ou Mc Cicrano faz sucesso do jeito que se veste...Quem sabe, também eu?
Em um certo lugar, eu participava de um “encontrão”, tinha por lá, um rapaz parecendo com Bob Marly. Ele tinha um cabelo rasta, e estava usando uma grande touca.
Vestia uma calça “folgadona”, com uma camisa que tinha uma enorme foto de Bob. Legal, não? Até ai, não vi nada de menos.
Tentei ir até ele, na intenção de cuidar dele, e aconselhar, caso sendo ele um discípulo. Isso, porque tinha gente desconfiando dele.
O bom, que ele era discípulo. Só não sabia bem, de quem. Mesmo assim, o considerei como irmão.
Na saída, outro irmão, que estava comigo, me falou que estava com medo, suspeitando de um tal rapaz. E se tratava do mesmo rapaz a que me refiro.
Ora, a entrada do estádio não era controlada. Ele poderia ter sido um mocinho ou um bandido, estando nós, reunidos próximo a um local com um alto índice de criminalidade.
O bom, que era um dos nossos, um já colocado em Cristo.
Percebeu?
Não fomos instruídos a julgar segundo a aparência. A aparência não é ponto de apoio. Não podemos agir assim.
Mas, se eu gosto de ouvir músicas, não devo imitar seus autores.
Confesso que gosto de ouvir mixagens (músicas eletrônicas) e músicas sertanejas.
Só que eu não tenho que sair por ai, com placas e circuitos eletrônicos amarrados no pescoço; tão pouco, vestido como um cow-boy. Uma coisa é gostar de ouviu, outra é imitar.
O único autor, a quem devo imitar, é o autor da vida. Sem sombra de dúvidas.
Um dia, discipulador saiu com seu discípulo. O discípulo pediu ao seu discipulador, para que comprasse uma pulseirinha, bonitinha, que ele viu e gostou. O discipulador disse:
-Quando eu tiver uma filha, eu comprarei para ela.
(Saibam, que o discípulo estava apto a ouvir esta dura palavra).
Outro dia, pastor Fulano, comprou um celular com determinado modelo.
Ivan Baker disse para ele que aquele aparelho era adequado para mulher ou para homossexual. Logo, o irmão foi trocar o aparelho, sem procurar se justificar ou enrolar.
Lembro que história foi assim. Para os que a conhecem, perdão se não estou sendo preciso.
Ai está, um discípulo. Um homem que não estava enlaçado com suas auto-suficiências, nem com o mundo, mesmo se tratando de uma coisa tão pequena.
Ora, só é colocado sobre o muito, quem é fiel no pouco.
Será que Ivan exagerou? Não. A penas, faz parte do Reino de Deus, que um discípulo cuide de seu irmão.
Imagine, se Jesus saísse por ai pregando o Evangelho do Reino, com estilo hip-rop, com correntinhas, pulseirinhas, ou tiarinha, com os dedinhos cheios de anéis, usando tatuagens...
Opa! Não seria uma mulher não? Eu disse: “imagine Jesus?”. Opa! É homem!
Graças a Deus, que hoje não se ver mais, tantos cristãos andando assim.
De 2003 a 2006, na igreja, como um todo, eu via estas coisas, como se fosse uma praga (pelo menos, eu via assim). Nunca preguei e nem contaminei a ninguém com esta visão. Estava claro. Só não via quem não queria ver.
Graças a Deus que nunca vi cristãos de piercens. Se as coisas continuassem andando, como tem andado, entraria, além dos piercens, também horóscopo, azaração, bailes, zoeiras, trutas, parangolés, fuzuês...
Se estiver duvidando ou não concordando, então é recomendável se aprofundar mais um pouco nas Escrituras, verificando que isso poderia ser possível acontecer.
A coisa é séria. Acho que não exagero, quando está se tratando de algo que pode gerar escândalo, doença ou até mesmo, a morte. (Ico 8:7-13).
Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos (ICo 8:9).
Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem? (ICo10:29).
A coisa é séria, porque mexemos com a fé das pessoas.
Nossa função é cooperar com Deus, e não sermos objetos de escândalos.
Não terá nenhum problema, amados, se um discípulo vestir, até mesmo, saia, em minha frente. Porque eu sei que ele está de saia, por motivo de força maior.
Que use, o que for. Ou se vista como queira. Pois, eu conheço a vida dele.
Mas, será que as pessoas do mundo pensam assim, e são tão compreensíveis assim, como eu?
A Linguagem que Paulo não nos ensinou.
Outras coisas, que estamos sujeitos a nos enrolar, são as gírias.
Não é necessário falar muito sobre tal assunto.
As gírias estão no nosso dia-dia, infelizmente.
O que não podemos, é cair no erro e desculpa, em dizermos que não temos gírias, em nosso meio. Tão pouco, pode camuflar gírias, com um nome bonitinho, de “sotaque brasileiro”.
Nosso principal instrumento, nossos lábios, não podem ser usados de qualquer maneira.
Em um momento de descontração, até que cabe (penas, nas brincadeiras entre irmãos).
Isso só não pode fazer parte na vida de um profeta e sacerdote.
Imagine um profeta, estilo hip-rop.
Coisas como “cole de mermo!”, “parada”, parengolé “, se ligue de mermo!”. “Sóóó...”, “meu bródi”, “fuzuê”, “só na maciota!”, “demorô, pivete!”, “ta ligado?”.
Se ligou? Ah! Você já ta ligado. Ligado, sim. Só se for em Cristo.
Desculpe-me. Não posso deixar de falar a verdade.
Hoje em dia, para tirar uma foto, fazem-se necessário fazer uma “cara de miserável”, com poses e sinais esquisitos, onde facções e gangues usam como meio de rebeldia ou comunicação interna. Ai, por acharem tudo isso bonitinho, fazem isso com a maior naturalidade. Naturalidade, porque isso está no dia-dia de cada um.
Foi-se o dia em que sempre víamos jovens tirando uma foto com um sorriso estampado no rosto, ou simplesmente, carregando uma criancinha, ou ao lado de um idoso, por exemplo.
Há uma frase bíblica, que diz: A boca fala do que o coração está cheio.
Mateus 12.34
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Mas, também, as práticas da vida expressam tudo o que você realmente é.
Mateus 12.33
Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Uma coisa, eu sei: que não estou julgando pessoas pela aparência. Isso é mandamento (Jo 7:24). Aqui, só é julgada, a aparência.
A pinha é uma fruta muito feia. Mas, ela é minha preferida.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem (Ef 4:29).
Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca (Cl 3:8).
Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus (I Pe 2:16).
E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos. (Sl 119.45)
As mídias.
Na mídia, tem um programinha bonitinho, chamado Malhação.
Programa bonitinho, que discipula o Brasil, ensinando a guardar todas as coisas que o pecado ordenou.
Confesso que tem pouquíssimas coisas boas. Pouquíssimas, hem?
Às vezes, penso que boa parte dos nossos jovens é parecida com os jovens que são interpretados no programa.
Que Deus tenha misericórdia das almas das pessoas que assistem Malhação, ou qualquer outra novela.
É um caminhão de incoerência, um discípulo assistir uma coisa como aquela. Não é lícito, e não convém. O discípulo que assiste, está precisando de ajuda.
Não é de agora que nossos pastores nos animam, nos advertem e nos catequizam a respeito de nós, discípulos, estarmos dedicando parte do tempo para dar atenção a novelas. Eles não cansarão de nos dizer as mesmas coisas.
Eles repetem, não só para nos catequizar. Mas para que venhamos a obedecer; para que se torne, em nós, uma prática.
Deus é severo contra os filhos da desobediência.
Também, não estão de fora, alguns programas, alguns filmes e revistas. A maioria das mulheres gosta muito da “Revista da Tv”, recheada de mentiras, romances, adultérios, fofocas e curiosidades.
Você, discipulador (a), não caia. Para que possa ajudar seus discípulos a não caírem.
Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo (II Pe 2:19).
Um discípulo me falou que encontrou um amigo, enquanto ele andava pela rua.
Por costume, cumprimentou o amigo com aquela forma bonitinha, que dar aquela famosa tapinha, seguida com murrinho, mão com mão. (Aqueles gestos bonitinhos, que Malhação malhou e catequizou os brasileiros).
O amigo dele, que esperava o modo natural e normal, se entristeceu com o irmão, perguntando:
-Você não é cristão mais não? Você fazendo isso, como nós fazemos?
O irmão me disse que tinha ficado com vergonha (ele que me procurou e me contou o que aconteceu).
Antes, eu já tinha conversado com ele sobre isto. E disse também que, o que aconteceu, se confirmou com todo o que eu tinha compartilhado com ele. Não só com ele. Muitos outros já ouviram, e concordaram com todas essas coisas que, desde o início estou abrindo aqui.
Volto a dizer que a Igreja caia na graça do povo; assim como está escrito esta tal verdade.
Creio que o povo não via, apenas o amor e união entre os fieis. Mas, a pureza e a piedade também eram manifestas e notórias aos olhos de todos, na vida dos fiéis.
Você admira alguém, quando você se mede com esse alguém, e nota a diferença.
Recordando do passado...
Quando fazíamos parte de uma denominação, andávamos fazendo estas e outras coisas?
Nos cumprimentávamos assim? Andávamos com gírias, cheios de acessórios, parecendo mulheres? O que aconteceu conosco? Será que éramos mais santos?
O problema é que muitas vezes, usamos da nossa liberdade para, dar ocasião a nossa carne.
Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5:1).
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor (Gl 5:13)
Porque a raça humana gosta tanto de chamar atenção?
Gostamos muito de ser atualizados, ser bonitinhos, reconhecidos e bem recebidos.
Será mesmo que precisamos de todas estas coisas?
Andar enfeitados, espertos, destacados ou “muntio dôdios”, não é nosso papel, aqui neste mundo condenado.
Temos que ser diferentes, esquisitos, estranhos, loucos, ou até mesmo, parecidos como seres celestiais, que realmente somos. Tudo isso sem fazer muita coisa. Somente, viver com simplicidade ou com normalidade.
Tomara que não estejamos vivendo um evangelho fofinho. (Falo da prática).
Ou praticaremos o Evangelho do Reino, ou teremos que parar de pregar.
Não é somente com coisas lícitas que estamos errando em nosso dia-dia. Mas, também, com alguns dos pecados que cometemos, sem a busca do arrependimento e correções.
Desde cada batismo, aprendemos que teríamos que renunciar as velhas práticas e costumes.
Pelo que sabemos, o velho homem morreu, juntamente com seus feitos. Então, deixemos os mortos ficarem com seus mortos.
Somos novas criaturas, que temos que viver em espírito, andar segundo o Espírito.
Temos mais é que nos alegrar. Porque o Senhor está em nós, e quer nos aperfeiçoar.
Os filhos não podem ficar sem instruções.
Esta palavra é dura, mas o Senhor ás vezes, age com dureza e com severidade.
O Deus, bom, justo e fiel, que nos livra do mal, é o mesmo que continuaria sendo bom, justo e fiel, se enviasse leões para nos devorar.
Bom é para o homem, suportar o jugo na sua mocidade. (Am 3:27)
Textos complementares: IPe 2:16;Gl 5:1, 13, 24;Cl 4:6; Mt 12:34-37.
Meditem, ouvindo os CD’s:
Ø Não tomeis a forma deste século (Marcos Moraes).
Ø Seguindo a Jesus, de todo o coração (Benito).
Ø Coração obstinado (Sérgio Avelez).
Que o Senhor continue nos aperfeiçoando.
Em Salvador, de abril de 2004 a outubro de 2007.
Fkl-Suburb.
Na conclusão de todas as coisas, o Senhor, nosso Pai, se deliciou do momento em que tinha que formar a razão de todas elas: o amado, o homem.
Imagino o Senhor, fazendo todas as coisas por meio do “que haja...”, preferindo formar o homem pessoalmente. Eu creio que, com as próprias mãos.
Todas as coisas foram feitas pelo Senhor, para que o homem pudesse habitar e cumprir tudo o que estava proposto em seu coração.
Para que este tudo fosse cumprido, ele teve por necessário formar também, a amada, a mulher.
O coração do Pai anelava em ver toda a terra povoada de homens e mulheres semelhantes a ele, perfeito, assim como o primeiro homem e a primeira mulher foram feitos eternos e perfeitos, como filhos amados que herdam as características do pai.
Mas o pecado impediu que eles cumprissem o desejo de dar filhos perfeitos para ao nosso Pai, levando, eles, sobre si mesmos, a morte, gerando mulheres e homens mortos, estranhos e estragados, inúteis para o Propósito do seu criador.
O Senhor deixou de ser o pai deles, sendo, apenas, seu criador. Porque um pai vivo não tem como ter filhos mortos. Onde há morte, há perda.
A bondade do Senhor permanece. Ele poderia lançar mulheres e homens estragados e inúteis, com seus corpos, almas e espíritos, na profunda escuridão do inferno, e formar uma nova raça, profunda em luz e perfeição.
Mas ele não fez assim. Preferiu, com amor e misericórdia, resgatar cada um deles, que são escravos dos seus delitos e pecados.
O Senhor será misericordioso sobre os homens estragados, até o glorioso dia de Cristo.
As coisas lícitas
O Senhor é bom! Ele é Pai, e o pai zela pelo bem de todos os filhos.
A intenção do nosso Pai não é nos catequizar ou reprimir com monte de regras e condutas. Ele quer nos dar ele mesmo. Nos dar o que ele tem de melhor: sua santidade; o ser como ele é. O que é lógico: os filhos nascem com as características dos pais.
O bom disso, é que os pais sempre transmitem muitas coisas aos filhos. Desde que tais coisas sejam boas.
Portanto, é recomendado que os pais orem, leiam, orem, entendam, orem e pratiquem orando, para que possam instruir seus filhos.
O Senhor, e alguns de nossos líderes me acompanharam, durante muito tempo, com algumas preocupações que estão em meu coração, a respeito de algumas anormalidades, que estão presentes entre nós.
Mas, minha intenção, por agora, é falar apenas sobre uma preocupação: as coisas lícitas.
Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, junto com a sua cobiça; mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre (IJo 2:15-17).
Sabemos que temos que ser exemplos, onde quer que estejamos. Estamos crescendo para isso. Tanto, que, alguns de nós, somos considerados como loucos, por sermos diferentes. Alguns admiram, enquanto outros zombam.
No mundo é assim mesmo. Os que admiram, são aqueles que estão começando a enxergar a verdade. Os que zombam também!
Assim disse Paulo:
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (ICo1:18).
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (ICo2.14).
E também:
Ninguém despreze sua mocidade; mas sê exemplo dos fieis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza...
Medite nestas coisas e ocupa-te nelas, para seu aproveitamento seja manifesto a todos.
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas e ocupa-te nelas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo, como aos que ouvem (ITm 4:12,15,16).
Há um problema que tem me preocupado: Como os jovens cristãos são vistos? Qual o alvo deles? Será que é ficarem muito bonitos e ricos, para que “possam se casar?” (Ás vezes, até eu mesmo me esqueço que já sou rico).
Qual seus objetivos? O que o mundo espera deles? E, finalmente, o que o mundo tem testemunhado?
Porque, as pessoas que são do mundo, sempre estiveram atentas quanto a nossa maneira de viver, a procura de erros e a procura de novidades. (Posso garantir que serão saciados). Não somos anjos.
A maioria diz ou entende que esse negócio de Evangelho é para velhos. Isto foi passado de gerações a gerações. Até eu mesmo pensava assim.
Para elas, é novidade, é estranho, um (a) jovem ou adolescente viver em santidade.
Elas são observadoras.Vivem observando nossa linguagem, nossos comportamentos...Observam tudo.
A questão é: como temos nos comportado diante delas?
O cuidado com as coisas lícitas
... E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós também antes andávamos no desejo de nossa carne, fazendo a vontade da carne, e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como os outros também (Ef 2:1-3).
O versículo acima, fala de mudanças. Mudanças de costumes, de mente e comportamentos.
O problema, é que corremos o risco de nos moldarmos com as coisas que estão ao nosso redor. Certa vez, O Senhor Jesus pediu ao Pai: “Não peço que os tire do mundo, mas, que os livre do mal” (Jo 17:15).
Numa determinada noite, em uma praça, encontrei uma irmã. Conversando com ela, entramos no assunto sobre algumas mudanças que ocorreram na Igreja, ao longo dos anos. Erros em relação a costumes, pregações, fé, relacionamentos...
Ela reconheceu que as coisas têm mudado, de fato. O ruim da história foi a declaração que ela fez.
Não foi um caso isolado, porque ela não é e não foi a única pessoa cristã que declarou: “Essas mudanças têm que serem feitas mesmo. O mundo tem mudado, e temos que mudar também”. Ou seja, aquela história de que a Igreja tem que ser renovada.
Perguntei para ela se Jesus mudou e se o Evangelho que ele pregava, tem mudado.
Que, se o mundo sofreu mudanças, a Igreja tem que acompanhá-lo?
Jesus disse que nem um jota ou um til tem que ser tirado ou acrescentado em suas palavras.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido (Mt 5:18).
E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei (Lc 16:17).
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão (Mc 13:31; Mt 24:35; Lc 21:33).
E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro (I Co 4:6).
Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele, as pragas que estão escritas neste livro (Ap 22:18).
As Escrituras são recheadas de mandamentos e conselhos, a respeito de pureza e santidade.
Paulo tinha ciência do quanto os solteiros tinham que estar bem instruídos e catequizados sobre este assunto.
Por isso que ele investia muito em Tito e Timóteo, para que também eles investissem instruindo a outros (IITm 2:2).
Quando falamos em impureza, imaginamos que estamos nos referindo a pecados.
Desta vez, não falo de pecados. Falo de impureza. Porque, nem sempre impureza é pecado, ou “pecadinho”, como falam por ai.
Falo simplesmente, de impureza de coisas que são lícitas, que não convém, que podem se dar início ao pecado.
Paulo disse, em ICo 6:12, que todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convém.
Ele não fala que tudo é lícito. Se não, pecar também seria lícito. Tudo é tudo. Pecar nunca coopera. Pecar estraga, mata e ofende.
Minha preocupação não é com pecados grosseiros. Minha preocupação é com as coisas lícitas.
Sabe porque? Porque as coisas grosseiras não serão atrações para nós. Elas não podem nos dominar. Não somos mais escravos do pecado
Diferente das coisas lícitas, que podem nos dominar. As coisas lícitas dominam.
Todas as coisas são lícitas, mas, nem todas as coisas convêm. Todas as coisas são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma (Ico 6:12).
Exemplo: Se aparecesse alguém me convidando para assaltar um banco, eu não me sentiria tentado a fazer isso. Ou, se viesse uma mulher envolvida em prostituição, e tentasse me seduzir, certamente, eu não me envolveria com ela. É muito grosseiro!
Mas, coisas que não são grosseiras, me pegam como mosca no visgo.
Neste caso, eu não tomaria o devido cuidado, por não se tratar de coisa grosseira. Ai é que está o problema, em não permanecer no cuidado. Percebem?
Aqui na Bahia, temos um passarinho conhecido como guriatã, ou gurita. É um passarinho que imita o que ouve.
Se outro passarinho cantar perto dele, por algum tempo, ele passará a imitar o canto do outro, pelo resto da vida.
Legal, não?
Durante algum tempo, por meio de jejuns, orações e conselhos, tenho em meu coração, a certeza de que somos parecidos com aquele passarinho. Gostamos de imitar as coisas que vemos e ouvimos. O problema está em gostar de imitar o que não convém.
Bom é o Senhor, que deseja nos livrar disso.
...E não sedes conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento (Rm 12:2).
Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos ofereceu na renovação de Jesus Cristo; como filhos obedientes, não vos conformando com os desejos que havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, assim também sede vós, santos em toda vossa maneira de viver (IPe1:13-15).
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo (IICo 5:17).
Hoje em dia, século XXI, têm surgido algumas tendências, atraindo nossos jovens através da mídia, como revistas, cd’s, filmes, Internet e novelas. Para nós, isso não é novidade. Porque estas coisas já foram avisadas pela Palavra, que tudo isso estaria para acontecer.
Em nosso país, as pessoas não se comportavam como hoje. Como por exemplo:
Antigamente, uma mulher divorciada era motivo de escândalo; uma mulher ou adolescente, ter relações sexuais fora do casamento, era até caso de polícia; os filhos tinham como alvo, serem iguais a seus pais. Ser igual aos pais era uma questão de prazer ou honra.
Oxalá, se os filhos de hoje, quisessem ser iguais a seus pais! Pena que a concorrência é grande.
Porque, surgiram e continuarão surgindo homens e mulheres que estão e estarão concorrendo com os pais, proclamando coisas como gírias, modas, atitudes, prioridades contrárias, autoritarismo feminino, homossexualismo, sensualidade, e por ai vai.
Cumpre-se o que está escrito:
Mas, o Espírito expressamente diz, que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizado a sua própria consciência (ITm 4:1,2).
Muitos de nós somos tendentes a dedicar nosso tempo e atenção a novidades e exclusividades. Nossa carne geme por essas coisas, e nossa alma derrete-se por elas. Quando não tomamos cuidado, já estamos envolvidos e encantados.
É muito importante dizer que não tenho muita coisa contra moda. Não há nada de errado em moda. (Pena, que a moda está sendo usada como arame farpado, para prender ovelhinhas curiosas).
A moda deixou de ser algo normal, simples e inofensivo.
Não tem problema, por exemplo, usar novos modelos de roupa. O problema está nas intenções de cada coração. Seja nos nossos ou nos das outras pessoas.
O mundo usa a moda para introduzir a rebeldia e a sensualidade.
Roupas com estilos rebeldes e sensuais são sinais de atualização e vida.
Se você não se veste assim, você não está atualizado. Você é careta.
Bom seria se apenas as pessoas do mundo dissessem, e pensassem assim.
Exorta semelhantemente aos jovens a que sejam moderados. Em tudo te dar, por exemplo, de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. (Tt 2:6-8).
Outro problema está, em nossos jovens imitarem as pessoas do mundo.
Temos que orar para que a Igreja volte a cair na graça.
Temos que orar também, para que não caia na graça, pelo fato de estarmos admirando-os, a ponto de imitá-los. Não diga que isso não seria possível. A graça está na manifestação da vida de Cristo em cada discípulo.
Se tais coisas continuarem a entrar em nossas vidas, o que vai sobrar, daquilo que os irmãos deixaram para nós?
A quem temos que imitar?
Será que é tão difícil vivermos do modo que sempre vivemos, imitando apenas nossos irmãos? Como viver então, uma vida piedosa, simples como uma pomba? Como fica a característica da serpente?
Não estou dizendo que temos que viver como se estivéssemos na idade da pedra. Ou ainda, que temos que beber mel silvestre, comer gafanhotos e vestir pele de camelos, dormindo no deserto.
Paulo deu conselhos de Deus para os coríntios e para todos nós:
...E os que choram, como se não chorassem, os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa (ICo7:30,31).
É possível serem ouvidas por ai:
-Se Fulano tiver tal bermuda, e eu não tiver também...Só sossegarei quando eu tiver uma dessa também!
-Tenho que ter um tênis ou uma camisa igual à de Cicrano.
-Há! Dj Fulano ou Mc Cicrano faz sucesso do jeito que se veste...Quem sabe, também eu?
Em um certo lugar, eu participava de um “encontrão”, tinha por lá, um rapaz parecendo com Bob Marly. Ele tinha um cabelo rasta, e estava usando uma grande touca.
Vestia uma calça “folgadona”, com uma camisa que tinha uma enorme foto de Bob. Legal, não? Até ai, não vi nada de menos.
Tentei ir até ele, na intenção de cuidar dele, e aconselhar, caso sendo ele um discípulo. Isso, porque tinha gente desconfiando dele.
O bom, que ele era discípulo. Só não sabia bem, de quem. Mesmo assim, o considerei como irmão.
Na saída, outro irmão, que estava comigo, me falou que estava com medo, suspeitando de um tal rapaz. E se tratava do mesmo rapaz a que me refiro.
Ora, a entrada do estádio não era controlada. Ele poderia ter sido um mocinho ou um bandido, estando nós, reunidos próximo a um local com um alto índice de criminalidade.
O bom, que era um dos nossos, um já colocado em Cristo.
Percebeu?
Não fomos instruídos a julgar segundo a aparência. A aparência não é ponto de apoio. Não podemos agir assim.
Mas, se eu gosto de ouvir músicas, não devo imitar seus autores.
Confesso que gosto de ouvir mixagens (músicas eletrônicas) e músicas sertanejas.
Só que eu não tenho que sair por ai, com placas e circuitos eletrônicos amarrados no pescoço; tão pouco, vestido como um cow-boy. Uma coisa é gostar de ouviu, outra é imitar.
O único autor, a quem devo imitar, é o autor da vida. Sem sombra de dúvidas.
Um dia, discipulador saiu com seu discípulo. O discípulo pediu ao seu discipulador, para que comprasse uma pulseirinha, bonitinha, que ele viu e gostou. O discipulador disse:
-Quando eu tiver uma filha, eu comprarei para ela.
(Saibam, que o discípulo estava apto a ouvir esta dura palavra).
Outro dia, pastor Fulano, comprou um celular com determinado modelo.
Ivan Baker disse para ele que aquele aparelho era adequado para mulher ou para homossexual. Logo, o irmão foi trocar o aparelho, sem procurar se justificar ou enrolar.
Lembro que história foi assim. Para os que a conhecem, perdão se não estou sendo preciso.
Ai está, um discípulo. Um homem que não estava enlaçado com suas auto-suficiências, nem com o mundo, mesmo se tratando de uma coisa tão pequena.
Ora, só é colocado sobre o muito, quem é fiel no pouco.
Será que Ivan exagerou? Não. A penas, faz parte do Reino de Deus, que um discípulo cuide de seu irmão.
Imagine, se Jesus saísse por ai pregando o Evangelho do Reino, com estilo hip-rop, com correntinhas, pulseirinhas, ou tiarinha, com os dedinhos cheios de anéis, usando tatuagens...
Opa! Não seria uma mulher não? Eu disse: “imagine Jesus?”. Opa! É homem!
Graças a Deus, que hoje não se ver mais, tantos cristãos andando assim.
De 2003 a 2006, na igreja, como um todo, eu via estas coisas, como se fosse uma praga (pelo menos, eu via assim). Nunca preguei e nem contaminei a ninguém com esta visão. Estava claro. Só não via quem não queria ver.
Graças a Deus que nunca vi cristãos de piercens. Se as coisas continuassem andando, como tem andado, entraria, além dos piercens, também horóscopo, azaração, bailes, zoeiras, trutas, parangolés, fuzuês...
Se estiver duvidando ou não concordando, então é recomendável se aprofundar mais um pouco nas Escrituras, verificando que isso poderia ser possível acontecer.
A coisa é séria. Acho que não exagero, quando está se tratando de algo que pode gerar escândalo, doença ou até mesmo, a morte. (Ico 8:7-13).
Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos (ICo 8:9).
Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem? (ICo10:29).
A coisa é séria, porque mexemos com a fé das pessoas.
Nossa função é cooperar com Deus, e não sermos objetos de escândalos.
Não terá nenhum problema, amados, se um discípulo vestir, até mesmo, saia, em minha frente. Porque eu sei que ele está de saia, por motivo de força maior.
Que use, o que for. Ou se vista como queira. Pois, eu conheço a vida dele.
Mas, será que as pessoas do mundo pensam assim, e são tão compreensíveis assim, como eu?
A Linguagem que Paulo não nos ensinou.
Outras coisas, que estamos sujeitos a nos enrolar, são as gírias.
Não é necessário falar muito sobre tal assunto.
As gírias estão no nosso dia-dia, infelizmente.
O que não podemos, é cair no erro e desculpa, em dizermos que não temos gírias, em nosso meio. Tão pouco, pode camuflar gírias, com um nome bonitinho, de “sotaque brasileiro”.
Nosso principal instrumento, nossos lábios, não podem ser usados de qualquer maneira.
Em um momento de descontração, até que cabe (penas, nas brincadeiras entre irmãos).
Isso só não pode fazer parte na vida de um profeta e sacerdote.
Imagine um profeta, estilo hip-rop.
Coisas como “cole de mermo!”, “parada”, parengolé “, se ligue de mermo!”. “Sóóó...”, “meu bródi”, “fuzuê”, “só na maciota!”, “demorô, pivete!”, “ta ligado?”.
Se ligou? Ah! Você já ta ligado. Ligado, sim. Só se for em Cristo.
Desculpe-me. Não posso deixar de falar a verdade.
Hoje em dia, para tirar uma foto, fazem-se necessário fazer uma “cara de miserável”, com poses e sinais esquisitos, onde facções e gangues usam como meio de rebeldia ou comunicação interna. Ai, por acharem tudo isso bonitinho, fazem isso com a maior naturalidade. Naturalidade, porque isso está no dia-dia de cada um.
Foi-se o dia em que sempre víamos jovens tirando uma foto com um sorriso estampado no rosto, ou simplesmente, carregando uma criancinha, ou ao lado de um idoso, por exemplo.
Há uma frase bíblica, que diz: A boca fala do que o coração está cheio.
Mateus 12.34
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Mas, também, as práticas da vida expressam tudo o que você realmente é.
Mateus 12.33
Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Uma coisa, eu sei: que não estou julgando pessoas pela aparência. Isso é mandamento (Jo 7:24). Aqui, só é julgada, a aparência.
A pinha é uma fruta muito feia. Mas, ela é minha preferida.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem (Ef 4:29).
Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca (Cl 3:8).
Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus (I Pe 2:16).
E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos. (Sl 119.45)
As mídias.
Na mídia, tem um programinha bonitinho, chamado Malhação.
Programa bonitinho, que discipula o Brasil, ensinando a guardar todas as coisas que o pecado ordenou.
Confesso que tem pouquíssimas coisas boas. Pouquíssimas, hem?
Às vezes, penso que boa parte dos nossos jovens é parecida com os jovens que são interpretados no programa.
Que Deus tenha misericórdia das almas das pessoas que assistem Malhação, ou qualquer outra novela.
É um caminhão de incoerência, um discípulo assistir uma coisa como aquela. Não é lícito, e não convém. O discípulo que assiste, está precisando de ajuda.
Não é de agora que nossos pastores nos animam, nos advertem e nos catequizam a respeito de nós, discípulos, estarmos dedicando parte do tempo para dar atenção a novelas. Eles não cansarão de nos dizer as mesmas coisas.
Eles repetem, não só para nos catequizar. Mas para que venhamos a obedecer; para que se torne, em nós, uma prática.
Deus é severo contra os filhos da desobediência.
Também, não estão de fora, alguns programas, alguns filmes e revistas. A maioria das mulheres gosta muito da “Revista da Tv”, recheada de mentiras, romances, adultérios, fofocas e curiosidades.
Você, discipulador (a), não caia. Para que possa ajudar seus discípulos a não caírem.
Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo (II Pe 2:19).
Um discípulo me falou que encontrou um amigo, enquanto ele andava pela rua.
Por costume, cumprimentou o amigo com aquela forma bonitinha, que dar aquela famosa tapinha, seguida com murrinho, mão com mão. (Aqueles gestos bonitinhos, que Malhação malhou e catequizou os brasileiros).
O amigo dele, que esperava o modo natural e normal, se entristeceu com o irmão, perguntando:
-Você não é cristão mais não? Você fazendo isso, como nós fazemos?
O irmão me disse que tinha ficado com vergonha (ele que me procurou e me contou o que aconteceu).
Antes, eu já tinha conversado com ele sobre isto. E disse também que, o que aconteceu, se confirmou com todo o que eu tinha compartilhado com ele. Não só com ele. Muitos outros já ouviram, e concordaram com todas essas coisas que, desde o início estou abrindo aqui.
Volto a dizer que a Igreja caia na graça do povo; assim como está escrito esta tal verdade.
Creio que o povo não via, apenas o amor e união entre os fieis. Mas, a pureza e a piedade também eram manifestas e notórias aos olhos de todos, na vida dos fiéis.
Você admira alguém, quando você se mede com esse alguém, e nota a diferença.
Recordando do passado...
Quando fazíamos parte de uma denominação, andávamos fazendo estas e outras coisas?
Nos cumprimentávamos assim? Andávamos com gírias, cheios de acessórios, parecendo mulheres? O que aconteceu conosco? Será que éramos mais santos?
O problema é que muitas vezes, usamos da nossa liberdade para, dar ocasião a nossa carne.
Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5:1).
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor (Gl 5:13)
Porque a raça humana gosta tanto de chamar atenção?
Gostamos muito de ser atualizados, ser bonitinhos, reconhecidos e bem recebidos.
Será mesmo que precisamos de todas estas coisas?
Andar enfeitados, espertos, destacados ou “muntio dôdios”, não é nosso papel, aqui neste mundo condenado.
Temos que ser diferentes, esquisitos, estranhos, loucos, ou até mesmo, parecidos como seres celestiais, que realmente somos. Tudo isso sem fazer muita coisa. Somente, viver com simplicidade ou com normalidade.
Tomara que não estejamos vivendo um evangelho fofinho. (Falo da prática).
Ou praticaremos o Evangelho do Reino, ou teremos que parar de pregar.
Não é somente com coisas lícitas que estamos errando em nosso dia-dia. Mas, também, com alguns dos pecados que cometemos, sem a busca do arrependimento e correções.
Desde cada batismo, aprendemos que teríamos que renunciar as velhas práticas e costumes.
Pelo que sabemos, o velho homem morreu, juntamente com seus feitos. Então, deixemos os mortos ficarem com seus mortos.
Somos novas criaturas, que temos que viver em espírito, andar segundo o Espírito.
Temos mais é que nos alegrar. Porque o Senhor está em nós, e quer nos aperfeiçoar.
Os filhos não podem ficar sem instruções.
Esta palavra é dura, mas o Senhor ás vezes, age com dureza e com severidade.
O Deus, bom, justo e fiel, que nos livra do mal, é o mesmo que continuaria sendo bom, justo e fiel, se enviasse leões para nos devorar.
Bom é para o homem, suportar o jugo na sua mocidade. (Am 3:27)
Textos complementares: IPe 2:16;Gl 5:1, 13, 24;Cl 4:6; Mt 12:34-37.
Meditem, ouvindo os CD’s:
Ø Não tomeis a forma deste século (Marcos Moraes).
Ø Seguindo a Jesus, de todo o coração (Benito).
Ø Coração obstinado (Sérgio Avelez).
Que o Senhor continue nos aperfeiçoando.
Em Salvador, de abril de 2004 a outubro de 2007.
Fkl-Suburb.
O IDE - FAZER O BEM
Doze conselhos para quem sai para fazer o bem
(Visitar as pessoas em suas casas)
Graças a Deus, por Jesus Cristo, e pelo Espírito que agora habita em nós.
Tremenda é a revelação que Paulo teve, antes de deixar registrada a seguinte verdade:
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28).
Houve mais uma verdade deixada por ele: Não importa como o Evangelho seja pregado. Mas, que seja pregado.
Filipenses 1:14-18.
E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
A Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade;
Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do Evangelho.
Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.
Mas, é importante atentarmos, que o mesmo Paulo, foi quem nos mandou também, praticar todas as coisas com os corações puros, seguidos de uma boa consciência, e com uma fé não fingida (ITm 1:5). Desta forma, podemos trabalhar como o Senhor deseja, com ordem e decência (I Co 14:40).
Portanto, o texto discorrido acima, fala exclusivamente, a questão da proclamação.
Que seja proclamado!
Não importa de quem é a boca que proclama. (Embora, esta função é para os proclamadores). Não podemos é impedir que alguém proclame.
O mais importante de todo isso, e de todas as outras coisas, é a dependência total do Espírito Santo.
Aprendemos que, fazer o bem, não é apenas ajudar alguém a carregar um sofá, de um lado para o outro; não é apenas dar um copo de açúcar para o vizinho, matricular o filho dele na escola, ou coisas deste tipo. Sei que proclamar é fazer o bem. Assim como dar um conselho, dar uma palavra de ânimo, fazer uma visita a uma pessoa, orar por alguém...
Todas estas coisas podem feitas, se sairmos de nossas casas. Sei também que podemos servir a uma pessoa em nossas casas.
Mas, podemos servir melhor, se formos até a casa dela.
Foi assim que Jesus fez. Ele estava na casa de Zaqueu, de Simão, de Pedro, e de muitos outros. E nos ordenou a fazer o mesmo, quando disse: ide. (Mt 8:18; 9: 23-29; 26:6; Lc 19:5; Mc 6:10; Mt 28:19; 10:12-14).
Os Apóstolos também fizeram assim. Na casa de Cornélio (At 10:1-48), Na casa de Lídia (At 16:40), na do carcereiro (At 16:24-34) e de muitos outros: (At 12:12; 16:15; 16:31-34; 18:7-8).
O que faremos, pois? Vamos imitá-los. Temos também que trabalhar juntos.
Vamos a alguns conselhos de como sair para fazer o bem:
O bem, para poder fazer o bem.
1- Temos que orar juntos, sempre antes de sair;
Isso significa, depender do Pai.
Teremos que orar no nosso ponto de encontro.
Melhor será já começarmos a orar ao sairmos de casa, nos avaliando se há alguma coisa nos prejudicando, nos preocupando, para que possamos andar na luz e receber oração e edificação, antes de tentar orar e edificar a outros. Isso é uma coisa que considero de suma importância.
Também, busque de Deus, uma profecia para que possa edificar os demais. Quanto mais orar e edificar, melhor será.
ITm 2:1
Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens.
At 24:16
E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Rm 9:1
Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo).
I Tm 1:5
Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
2- No caminho, não podemos entrar em assuntos ocasionais;
Evitar conversas que não nos ajudarão a estar em Espírito, que trazem sobre nós, a dispersão. Precisamos de concentração, porque não teremos que falar por meio de nossos esforços; mas, por meio do Espírito que habita em nós, seja lá em que situação. Mantenha sua mente no serviço que você está prestando. Se estivermos sensíveis, Espírito falará por nós (Mt 10:20).
I Pe 4:7
E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sejam sóbrios e vigiai em oração.
I Pe 5:8
Sejam sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.
I Ts 5:6
Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios.
3- Temos que ouvir o que irmão fala na abordagem, e ou na possível conversa com a pessoa abordada;
Porque, podemos aprender, como também, cooperar na proclamação ou na explicação que o irmão ou irmã estiver dando. Sejamos um, em tudo.
I Co 1:10
Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.
4- Se possível, tendo tempo suficiente, todos devem orar;
Aqui, posso recomendar uma prática que tem sido muito proveitosa nas saídas com alguns irmãos:
Se sair um grupo de três irmãos, por exemplo, e se fizerem três petições, cada um ora por uma petição.
Desta maneira, não ficaríamos naquela velha condição de que um (a) sacerdote (isa) ora por tudo, sozinho.
É muito importante e necessária a participação de todos, quer orando ou não.
É importante também lembrarmos dos princípios que nos foram ensinados, a respeito da oração:
A -ser objetivo na oração, não saindo do propósito ou assunto que foi proposto;
B -orar em alto e bom som, para que os outros possam ouvir e concordar;
C -não ser prolongado, tomando o tempo que caberia a outros orarem;
D -concordar com a oração do irmão, para que haja graça, fé, e para que o irmão não se sinta sozinho na oração.
5- Nas participações, temos que buscar remir o tempo;
Evitar orações prolongadas, e evitar repetir as orações que acabaram de serem feitas. Não é por muito falar, que seremos ouvidos. Salvo, sendo a vontade do Espírito Santo.
Desta maneira, passaremos a ter mais tempo para servirmos a outros, em outras casas.
ITm 2:1
...Que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens.
6- Memorizar os nomes das pessoas, a casa e a rua onde elas moram;
Temos comprovado que, a partir disto, as pessoas já nos recebem com prazer, quando passamos a chamá-los pelos nomes.
É importante também, que elas saibam o nome de cada sacerdote. Muitos irmãos têm testemunhado esta verdade.
7- Temos que ser voluntários, voltando sempre.
Ser voluntário é ser o (a) sacerdote (isa) que não precisar esperar somente o dia que o líder determinou, para que vá visitar essas pessoas novamente. É sair espontaneamente.
Cada um de nós já foi ordenado a fazer isso - Ide...
Não temos que fazer isso apenas no dia do encontro agendado.
A maioria dos sacerdotes pode sair mais de uma vez na semana. É para isso também que serve as juntas de companheirismos.
Ao sair das casas, declarem claramente aos moradores que estaremos sempre a disposição deles.
I Cr 28:21
E eis que aí tens as turmas dos sacerdotes e dos levitas para todo o ministério da casa de Deus; estão também contigo, para toda a obra, voluntários com sabedoria de toda a espécie para todo o ministério; como também todos os príncipes, e todo o povo, para todos os teus mandados.
Sl 110:3
O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade.
Fl 1:14
Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas, voluntário.
Ef 6:20
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
8- Os homens, não devem sair de bermuda;
Não é necessário falarmos muito sobre este assunto.
Se não somos sempre recebidos usando calça, imagine usando bermuda.
Nem todos os pais de família ficam bem, recebendo um marmanjo “crente”, usando bermuda, ainda menos, na casa que a esposa dele mora. Considerem este ponto como uma direção.
Mt 10:16
Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sedes prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.
9- Buscar o uso de vestes mais simples possível;
Não significa, que temos que nos preocupar com o que vestir.
Apenas, devemos evitar o uso de jóias, relógios caros, tênis de grife, aparelhos de celular a exposição, etc.
Pois, muitas vezes, passamos por locais perigosos.
Também, seria louvável se nos vestíssemos ao nível deles. Eles ficariam menos constrangidos.
Mt 10:9
...Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos...
10- Neste caso, não sairemos para pregar, e sim, para orar;
Temos que ser objetivos e fiéis em nosso serviço. Estaremos saindo para orar pelas pessoas.
Caso as pessoas pedirem ou demonstrarem interesse por nossa pregação sobre algum assunto, neste caso, devemos pregar o necessário (claro que, sendo dependentes do Espírito).
Tente marcar para pregar em outro dia na semana. Você deve levar seu companheiro (a). Se ele ou ela não estiver disponível, leve outro irmão ou irmã. Não vá pregar sozinho (a).
Os rapazes não devem sair para visitar contatos mulheres. Salvo, se sua presença seja necessário. Mesmo assim, vá com algumas irmãs.
Deixem as mulheres cuidarem das mulheres. Seja cabeça e não um cabeçudo. Isto é uma direção absoluta.
Lembrem-se: Obedecer é melhor do que sacrificar.
11- Seja fiel no serviço, na rua que te foi confiada;
Não se desvie da rua que te foi confiada. Lembre-se do Profeta, Jonas.
Sirva ao povo da rua até que os líderes te confiem outra rua. Evite trocar de rua com outros irmãos, ou até mesmo, substituir algum irmão que sempre te acompanha. Porque vocês já devem ter deixado de ser estranhos para os moradores. Eles já devem conhecer cada um de vocês.
12- No final, todos devem se encontrar novamente;
Se for possível, voltaremos do nosso serviço e nos encontraremos de novo em um local determinado.
Para que possamos compartilhar o que foi feito pelo Senhor, e para que sejamos edificados, orando por todos, com ações de graças.
Lembrem-se:
A obra não é nossa. E do nosso Pai.
Por isso, não assuma nada com individualismo. Porque nós somos um, em Cristo. Ele é o dono da obra, onde somos seus cooperadores.
Não saiam com a intenção de convencer ou converter alguém. Não se encham de expectativa. Encham-se apenas da sabedoria, da fé, do amor, da misericórdia e de boas obras.
“Desta forma, você verá que o mover de Deus será maior que o seu”.
IMPORTANTE:
Digo eu, não o Senhor: Evite agradecê-las pela atenção.
Diga apenas, que elas são pessoas bem-aventuradas, por terem recebido enviados do Senhor Jesus.
Elas têm que entender que elas são necessitadas.
Muitas delas nos recebem por educação ou por misericórdia de nós, dizendo ter feito a boa ação do dia – que não deixa de ser verdade.
Façamos uma coisa, apenas: Como em um único corpo, juntos, dependeremos do mesmo Espírito.
Fkl – Suburbana.
(Visitar as pessoas em suas casas)
Graças a Deus, por Jesus Cristo, e pelo Espírito que agora habita em nós.
Tremenda é a revelação que Paulo teve, antes de deixar registrada a seguinte verdade:
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28).
Houve mais uma verdade deixada por ele: Não importa como o Evangelho seja pregado. Mas, que seja pregado.
Filipenses 1:14-18.
E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
A Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade;
Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do Evangelho.
Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.
Mas, é importante atentarmos, que o mesmo Paulo, foi quem nos mandou também, praticar todas as coisas com os corações puros, seguidos de uma boa consciência, e com uma fé não fingida (ITm 1:5). Desta forma, podemos trabalhar como o Senhor deseja, com ordem e decência (I Co 14:40).
Portanto, o texto discorrido acima, fala exclusivamente, a questão da proclamação.
Que seja proclamado!
Não importa de quem é a boca que proclama. (Embora, esta função é para os proclamadores). Não podemos é impedir que alguém proclame.
O mais importante de todo isso, e de todas as outras coisas, é a dependência total do Espírito Santo.
Aprendemos que, fazer o bem, não é apenas ajudar alguém a carregar um sofá, de um lado para o outro; não é apenas dar um copo de açúcar para o vizinho, matricular o filho dele na escola, ou coisas deste tipo. Sei que proclamar é fazer o bem. Assim como dar um conselho, dar uma palavra de ânimo, fazer uma visita a uma pessoa, orar por alguém...
Todas estas coisas podem feitas, se sairmos de nossas casas. Sei também que podemos servir a uma pessoa em nossas casas.
Mas, podemos servir melhor, se formos até a casa dela.
Foi assim que Jesus fez. Ele estava na casa de Zaqueu, de Simão, de Pedro, e de muitos outros. E nos ordenou a fazer o mesmo, quando disse: ide. (Mt 8:18; 9: 23-29; 26:6; Lc 19:5; Mc 6:10; Mt 28:19; 10:12-14).
Os Apóstolos também fizeram assim. Na casa de Cornélio (At 10:1-48), Na casa de Lídia (At 16:40), na do carcereiro (At 16:24-34) e de muitos outros: (At 12:12; 16:15; 16:31-34; 18:7-8).
O que faremos, pois? Vamos imitá-los. Temos também que trabalhar juntos.
Vamos a alguns conselhos de como sair para fazer o bem:
O bem, para poder fazer o bem.
1- Temos que orar juntos, sempre antes de sair;
Isso significa, depender do Pai.
Teremos que orar no nosso ponto de encontro.
Melhor será já começarmos a orar ao sairmos de casa, nos avaliando se há alguma coisa nos prejudicando, nos preocupando, para que possamos andar na luz e receber oração e edificação, antes de tentar orar e edificar a outros. Isso é uma coisa que considero de suma importância.
Também, busque de Deus, uma profecia para que possa edificar os demais. Quanto mais orar e edificar, melhor será.
ITm 2:1
Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens.
At 24:16
E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Rm 9:1
Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo).
I Tm 1:5
Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
2- No caminho, não podemos entrar em assuntos ocasionais;
Evitar conversas que não nos ajudarão a estar em Espírito, que trazem sobre nós, a dispersão. Precisamos de concentração, porque não teremos que falar por meio de nossos esforços; mas, por meio do Espírito que habita em nós, seja lá em que situação. Mantenha sua mente no serviço que você está prestando. Se estivermos sensíveis, Espírito falará por nós (Mt 10:20).
I Pe 4:7
E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sejam sóbrios e vigiai em oração.
I Pe 5:8
Sejam sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.
I Ts 5:6
Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios.
3- Temos que ouvir o que irmão fala na abordagem, e ou na possível conversa com a pessoa abordada;
Porque, podemos aprender, como também, cooperar na proclamação ou na explicação que o irmão ou irmã estiver dando. Sejamos um, em tudo.
I Co 1:10
Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.
4- Se possível, tendo tempo suficiente, todos devem orar;
Aqui, posso recomendar uma prática que tem sido muito proveitosa nas saídas com alguns irmãos:
Se sair um grupo de três irmãos, por exemplo, e se fizerem três petições, cada um ora por uma petição.
Desta maneira, não ficaríamos naquela velha condição de que um (a) sacerdote (isa) ora por tudo, sozinho.
É muito importante e necessária a participação de todos, quer orando ou não.
É importante também lembrarmos dos princípios que nos foram ensinados, a respeito da oração:
A -ser objetivo na oração, não saindo do propósito ou assunto que foi proposto;
B -orar em alto e bom som, para que os outros possam ouvir e concordar;
C -não ser prolongado, tomando o tempo que caberia a outros orarem;
D -concordar com a oração do irmão, para que haja graça, fé, e para que o irmão não se sinta sozinho na oração.
5- Nas participações, temos que buscar remir o tempo;
Evitar orações prolongadas, e evitar repetir as orações que acabaram de serem feitas. Não é por muito falar, que seremos ouvidos. Salvo, sendo a vontade do Espírito Santo.
Desta maneira, passaremos a ter mais tempo para servirmos a outros, em outras casas.
ITm 2:1
...Que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens.
6- Memorizar os nomes das pessoas, a casa e a rua onde elas moram;
Temos comprovado que, a partir disto, as pessoas já nos recebem com prazer, quando passamos a chamá-los pelos nomes.
É importante também, que elas saibam o nome de cada sacerdote. Muitos irmãos têm testemunhado esta verdade.
7- Temos que ser voluntários, voltando sempre.
Ser voluntário é ser o (a) sacerdote (isa) que não precisar esperar somente o dia que o líder determinou, para que vá visitar essas pessoas novamente. É sair espontaneamente.
Cada um de nós já foi ordenado a fazer isso - Ide...
Não temos que fazer isso apenas no dia do encontro agendado.
A maioria dos sacerdotes pode sair mais de uma vez na semana. É para isso também que serve as juntas de companheirismos.
Ao sair das casas, declarem claramente aos moradores que estaremos sempre a disposição deles.
I Cr 28:21
E eis que aí tens as turmas dos sacerdotes e dos levitas para todo o ministério da casa de Deus; estão também contigo, para toda a obra, voluntários com sabedoria de toda a espécie para todo o ministério; como também todos os príncipes, e todo o povo, para todos os teus mandados.
Sl 110:3
O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade.
Fl 1:14
Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas, voluntário.
Ef 6:20
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
8- Os homens, não devem sair de bermuda;
Não é necessário falarmos muito sobre este assunto.
Se não somos sempre recebidos usando calça, imagine usando bermuda.
Nem todos os pais de família ficam bem, recebendo um marmanjo “crente”, usando bermuda, ainda menos, na casa que a esposa dele mora. Considerem este ponto como uma direção.
Mt 10:16
Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sedes prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.
9- Buscar o uso de vestes mais simples possível;
Não significa, que temos que nos preocupar com o que vestir.
Apenas, devemos evitar o uso de jóias, relógios caros, tênis de grife, aparelhos de celular a exposição, etc.
Pois, muitas vezes, passamos por locais perigosos.
Também, seria louvável se nos vestíssemos ao nível deles. Eles ficariam menos constrangidos.
Mt 10:9
...Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos...
10- Neste caso, não sairemos para pregar, e sim, para orar;
Temos que ser objetivos e fiéis em nosso serviço. Estaremos saindo para orar pelas pessoas.
Caso as pessoas pedirem ou demonstrarem interesse por nossa pregação sobre algum assunto, neste caso, devemos pregar o necessário (claro que, sendo dependentes do Espírito).
Tente marcar para pregar em outro dia na semana. Você deve levar seu companheiro (a). Se ele ou ela não estiver disponível, leve outro irmão ou irmã. Não vá pregar sozinho (a).
Os rapazes não devem sair para visitar contatos mulheres. Salvo, se sua presença seja necessário. Mesmo assim, vá com algumas irmãs.
Deixem as mulheres cuidarem das mulheres. Seja cabeça e não um cabeçudo. Isto é uma direção absoluta.
Lembrem-se: Obedecer é melhor do que sacrificar.
11- Seja fiel no serviço, na rua que te foi confiada;
Não se desvie da rua que te foi confiada. Lembre-se do Profeta, Jonas.
Sirva ao povo da rua até que os líderes te confiem outra rua. Evite trocar de rua com outros irmãos, ou até mesmo, substituir algum irmão que sempre te acompanha. Porque vocês já devem ter deixado de ser estranhos para os moradores. Eles já devem conhecer cada um de vocês.
12- No final, todos devem se encontrar novamente;
Se for possível, voltaremos do nosso serviço e nos encontraremos de novo em um local determinado.
Para que possamos compartilhar o que foi feito pelo Senhor, e para que sejamos edificados, orando por todos, com ações de graças.
Lembrem-se:
A obra não é nossa. E do nosso Pai.
Por isso, não assuma nada com individualismo. Porque nós somos um, em Cristo. Ele é o dono da obra, onde somos seus cooperadores.
Não saiam com a intenção de convencer ou converter alguém. Não se encham de expectativa. Encham-se apenas da sabedoria, da fé, do amor, da misericórdia e de boas obras.
“Desta forma, você verá que o mover de Deus será maior que o seu”.
IMPORTANTE:
Digo eu, não o Senhor: Evite agradecê-las pela atenção.
Diga apenas, que elas são pessoas bem-aventuradas, por terem recebido enviados do Senhor Jesus.
Elas têm que entender que elas são necessitadas.
Muitas delas nos recebem por educação ou por misericórdia de nós, dizendo ter feito a boa ação do dia – que não deixa de ser verdade.
Façamos uma coisa, apenas: Como em um único corpo, juntos, dependeremos do mesmo Espírito.
Fkl – Suburbana.
SOMOS NAÇÃO SANTA OU NAÇÃO DE PECADORES?
Santos ou pecadores? Justos ou injustos?
O que as Escrituras dizem sobre isso.
Esta é uma pergunta que parece ser de pouca importância.
Porque ouço muito os meus amados se autodenominando, pecadores, e vivem em paz com isto. Amém. Mas, o Senhor disse isso?
Por que então, estou tocando neste assunto?
Eu mesmo respondo: Porque fica meio sem sentido e coerência, entre esta declaração e o que está registrado nas Escrituras.
Que direi, pois? Importo-me de ser chamado assim, de pecador?
De maneira nenhuma. Apenas afirmo que em nenhum lugar nas Escrituras, me fala que eu sou um pecador. Jesus disse isso? Onde está escrito, que aqueles que foram feitos justiça de Deus, são pecadores?
Lembro que fomos feitos raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus (IPe 2:9).
E que, por meio de Jesus, passamos a ser filhos de Deus.
Que ele se manifestou para tirar de nós, todos os pecados (IJo 3:1-3).
Lógico, que aqui na terra, não há nenhum homem perfeito! Principalmente eu.
O que não podemos é afirmar coisas que Deus não afirma.
Lembro que está escrito que, quem diz que não tem pecado, é mentiroso (IPe 1:8).
Todos os homens cometem pecados. Dou graças a Deus por Jesus Cristo, e pelo recurso que ele deixou: o de se arrepender e o de andar na luz.
I Pe 1:7
Mas, se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
O que está para ser esclarecido aqui, não é que temos que sair por ai, falando que não somos pecadores. Mas, que temos que ter uma consciência sobre a verdade, uma mente esclarecida, sem indícios de confusão.
Eu mesmo fiquei confuso, vendo muitos irmãos com um bom coração e atitude de humildade, declarando uma coisa que as Escrituras declaram de maneira oposta.
Em Salmos, fala que bem aventurados são os que não se detém no caminho dos pecadores (Sl 1:1).
DETÈM – Que se prende, que se fundamenta ou descansa em. (que vem do verbo “deter”, ou seja, “encarcerar”; “impedir”; “parar”; “prender”).
Resumindo: Bem aventurado o que não pára, não se fundamenta, não se prende ou não descansa no caminho dos pecadores.
Se formos pecadores, então não podemos ser exemplos e luz diante dos homens. Eles não podem nos imitar. Porque eles serão mal aventurados.
No Novo Testamento, principalmente nas cartas, estão enriquecidos com as promessas do nosso Pai, para todos os que estão em Cristo. São coisas como filiação, libertação do pecado, nova vida, revestimento do Espírito, e vida eterna.
Destacamos o versículo em Hebreus 5:9, que diz:
E ele tornou-se autor da salvação eterna, para todos os que lhe obedecem.
Já no livro Isaías 1:28, diz:
Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos...
Salmos 1:5
Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Entenderam? Como pode ser isso, então?
Se formos pecadores, a última promessa acima, nos pertence. Para quem vai a salvação? Para os anjos? Para Jesus?
Outra promessa que o Senhor nos faz, é fazer um pecador mudar o caminho.
Tiago 5:20
Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.
Ele promete conversão aos pecadores:
Salmos 51:13
Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.
Se os pecadores se converterão, como podem continuar pecadores? Como pode ser tal conversão? CONVERTER, DE PECADORES PARA PECADORES?
Muitos irmãos têm o entendimento de que são pecadores, se baseando pelo que está escrito em Romanos, a respeito da herança do pecado. E tomam o que está escrito, como se Paulo estivesse falando de nossa situação atual. E não é.
Quando vemos o que está escrito em Romanos, capítulo 3, que fala da queda do homem e o quanto o corpo dele está estragado por causa do pecado.
Nos versículos de 10 a 12, ele nos lembra da situação do homem, na época do Antigo Testamento, quando, verdadeiramente, não tinha nenhum homem que estivesse justificado. Ou seja, ninguém tinha a capacidade de fazer o bem.
Romanos 3:10-12
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
Está lá, em Salmos 14: 1-3
Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.
O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.
Se isto é para hoje, então não entendemos a Deus, e não saímos a praticar o “ide” (ide fazer o bem). Resumindo: não fazemos o bem.
A palavra de Deus não tem vários significados.
Até mesmo, Paulo, se incomodou com certas declarações a respeito de sermos chamados de pecadores. Ele faz uma pergunta: Se nós somos reconhecidos ou achados pecadores, pergunto: Cristo é ministro de pecado?
Ele mesmo responde: De maneira nenhuma.
Ora, Cristo era ministro dele (Paulo), que é nosso também. Cristo não pode ser ministro de pecadores.
Gálatas 2:15, 17
Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.
Pois, se nós, que procuramos ser justificados, em Cristo nós mesmos, também, somos achados pecadores, é porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.
O trecho destacado acima significa: “considerados, vistos como”.
Então, o que somos?
Exemplo:
Minha vizinha é uma dona de casa, e sempre faz pão. Posso afirmar que ela é uma padeira?
Não. Ela faz pão. Pois, não vive da prática de fazer pão.
A minha mãe sempre lava minhas roupas. Será que ela é uma lavadeira?
Não. Ela apenas lava roupas. Não vive da prática de lavar roupas.
O que significa a palavra “pecador”?
Pecador é alguém que vive da prática do pecado.
Discípulos, que pecam, não vivem da prática do pecado.
Infelizmente, somos homens e mulheres que pecam. Costumamos chamar isso de “acidente”, ou “erro de percurso”. Mas é falta de vergonha mesmo. Pecamos porque escolhemos pecar. Jesus nunca pecou porque nunca fez a suas próprias vontades.
Amados, o Senhor nos justificou pela fé, por meio de Cristo Jesus, para vivermos como justos, que realmente somos.
Ele fez isso para que pudéssemos praticar apenas a justiça, que dele recebemos.
Não somos escravos nem dominados pelo pecado.
Já, os pecadores, são escravos, são dominados e vivem da prática do pecado.
A vida de um homem sem Cristo, não é vida. É pecado mesmo.
De uma coisa sabemos:
IJo 1:8-10
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo como mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Creio muito, que o Senhor não está satisfeito com nossa declaração, de que somos pecadores. Não é disso que ele nos chama.
Os novos convertidos têm que receber a notícia da adoção de filhos, que foram justificados. E não a notícia de que continuam sem fazer parte do Reino de Deus. Pois, os pecadores não têm parte com o Reino não. Nem comigo.
Se você é um pecador, arrependa-se e creia no Evangelho.
Temos que ter clareza sobre todas as verdades que vem de Deus.
Pela misericórdia dele, nós somos feitos justos, santos e luz para este mundo escuro. Somos justos por meio do filho amado, que se fez de injusto e pecador, no tribunal, para que fôssemos participantes de sua santidade.
Não temos motivo nenhum para nos orgulhar ou para nos gloriar disso.
Temos motivos, sim. Para nos alegrar e desfrutar da santidade dele, o qual habita em nós.
Eu não sou mais um pecador. E se você é um filho de Deus, tenha certeza de que você também não é.
Alegre – se, e alegre a nossos irmãos com as promessas e com as verdades vindas de Cristo.
Fkl-suburb.
O que as Escrituras dizem sobre isso.
Esta é uma pergunta que parece ser de pouca importância.
Porque ouço muito os meus amados se autodenominando, pecadores, e vivem em paz com isto. Amém. Mas, o Senhor disse isso?
Por que então, estou tocando neste assunto?
Eu mesmo respondo: Porque fica meio sem sentido e coerência, entre esta declaração e o que está registrado nas Escrituras.
Que direi, pois? Importo-me de ser chamado assim, de pecador?
De maneira nenhuma. Apenas afirmo que em nenhum lugar nas Escrituras, me fala que eu sou um pecador. Jesus disse isso? Onde está escrito, que aqueles que foram feitos justiça de Deus, são pecadores?
Lembro que fomos feitos raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus (IPe 2:9).
E que, por meio de Jesus, passamos a ser filhos de Deus.
Que ele se manifestou para tirar de nós, todos os pecados (IJo 3:1-3).
Lógico, que aqui na terra, não há nenhum homem perfeito! Principalmente eu.
O que não podemos é afirmar coisas que Deus não afirma.
Lembro que está escrito que, quem diz que não tem pecado, é mentiroso (IPe 1:8).
Todos os homens cometem pecados. Dou graças a Deus por Jesus Cristo, e pelo recurso que ele deixou: o de se arrepender e o de andar na luz.
I Pe 1:7
Mas, se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
O que está para ser esclarecido aqui, não é que temos que sair por ai, falando que não somos pecadores. Mas, que temos que ter uma consciência sobre a verdade, uma mente esclarecida, sem indícios de confusão.
Eu mesmo fiquei confuso, vendo muitos irmãos com um bom coração e atitude de humildade, declarando uma coisa que as Escrituras declaram de maneira oposta.
Em Salmos, fala que bem aventurados são os que não se detém no caminho dos pecadores (Sl 1:1).
DETÈM – Que se prende, que se fundamenta ou descansa em. (que vem do verbo “deter”, ou seja, “encarcerar”; “impedir”; “parar”; “prender”).
Resumindo: Bem aventurado o que não pára, não se fundamenta, não se prende ou não descansa no caminho dos pecadores.
Se formos pecadores, então não podemos ser exemplos e luz diante dos homens. Eles não podem nos imitar. Porque eles serão mal aventurados.
No Novo Testamento, principalmente nas cartas, estão enriquecidos com as promessas do nosso Pai, para todos os que estão em Cristo. São coisas como filiação, libertação do pecado, nova vida, revestimento do Espírito, e vida eterna.
Destacamos o versículo em Hebreus 5:9, que diz:
E ele tornou-se autor da salvação eterna, para todos os que lhe obedecem.
Já no livro Isaías 1:28, diz:
Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos...
Salmos 1:5
Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Entenderam? Como pode ser isso, então?
Se formos pecadores, a última promessa acima, nos pertence. Para quem vai a salvação? Para os anjos? Para Jesus?
Outra promessa que o Senhor nos faz, é fazer um pecador mudar o caminho.
Tiago 5:20
Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.
Ele promete conversão aos pecadores:
Salmos 51:13
Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.
Se os pecadores se converterão, como podem continuar pecadores? Como pode ser tal conversão? CONVERTER, DE PECADORES PARA PECADORES?
Muitos irmãos têm o entendimento de que são pecadores, se baseando pelo que está escrito em Romanos, a respeito da herança do pecado. E tomam o que está escrito, como se Paulo estivesse falando de nossa situação atual. E não é.
Quando vemos o que está escrito em Romanos, capítulo 3, que fala da queda do homem e o quanto o corpo dele está estragado por causa do pecado.
Nos versículos de 10 a 12, ele nos lembra da situação do homem, na época do Antigo Testamento, quando, verdadeiramente, não tinha nenhum homem que estivesse justificado. Ou seja, ninguém tinha a capacidade de fazer o bem.
Romanos 3:10-12
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
Está lá, em Salmos 14: 1-3
Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.
O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.
Se isto é para hoje, então não entendemos a Deus, e não saímos a praticar o “ide” (ide fazer o bem). Resumindo: não fazemos o bem.
A palavra de Deus não tem vários significados.
Até mesmo, Paulo, se incomodou com certas declarações a respeito de sermos chamados de pecadores. Ele faz uma pergunta: Se nós somos reconhecidos ou achados pecadores, pergunto: Cristo é ministro de pecado?
Ele mesmo responde: De maneira nenhuma.
Ora, Cristo era ministro dele (Paulo), que é nosso também. Cristo não pode ser ministro de pecadores.
Gálatas 2:15, 17
Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.
Pois, se nós, que procuramos ser justificados, em Cristo nós mesmos, também, somos achados pecadores, é porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.
O trecho destacado acima significa: “considerados, vistos como”.
Então, o que somos?
Exemplo:
Minha vizinha é uma dona de casa, e sempre faz pão. Posso afirmar que ela é uma padeira?
Não. Ela faz pão. Pois, não vive da prática de fazer pão.
A minha mãe sempre lava minhas roupas. Será que ela é uma lavadeira?
Não. Ela apenas lava roupas. Não vive da prática de lavar roupas.
O que significa a palavra “pecador”?
Pecador é alguém que vive da prática do pecado.
Discípulos, que pecam, não vivem da prática do pecado.
Infelizmente, somos homens e mulheres que pecam. Costumamos chamar isso de “acidente”, ou “erro de percurso”. Mas é falta de vergonha mesmo. Pecamos porque escolhemos pecar. Jesus nunca pecou porque nunca fez a suas próprias vontades.
Amados, o Senhor nos justificou pela fé, por meio de Cristo Jesus, para vivermos como justos, que realmente somos.
Ele fez isso para que pudéssemos praticar apenas a justiça, que dele recebemos.
Não somos escravos nem dominados pelo pecado.
Já, os pecadores, são escravos, são dominados e vivem da prática do pecado.
A vida de um homem sem Cristo, não é vida. É pecado mesmo.
De uma coisa sabemos:
IJo 1:8-10
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo como mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Creio muito, que o Senhor não está satisfeito com nossa declaração, de que somos pecadores. Não é disso que ele nos chama.
Os novos convertidos têm que receber a notícia da adoção de filhos, que foram justificados. E não a notícia de que continuam sem fazer parte do Reino de Deus. Pois, os pecadores não têm parte com o Reino não. Nem comigo.
Se você é um pecador, arrependa-se e creia no Evangelho.
Temos que ter clareza sobre todas as verdades que vem de Deus.
Pela misericórdia dele, nós somos feitos justos, santos e luz para este mundo escuro. Somos justos por meio do filho amado, que se fez de injusto e pecador, no tribunal, para que fôssemos participantes de sua santidade.
Não temos motivo nenhum para nos orgulhar ou para nos gloriar disso.
Temos motivos, sim. Para nos alegrar e desfrutar da santidade dele, o qual habita em nós.
Eu não sou mais um pecador. E se você é um filho de Deus, tenha certeza de que você também não é.
Alegre – se, e alegre a nossos irmãos com as promessas e com as verdades vindas de Cristo.
Fkl-suburb.
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