VOCÊ VEIO EM PAZ?

Busque a única paz que Deus ofereceu: a paz interior. Porque este mundo é mau. A paz está em Cristo.
Ele mesmo disse: Vos deixo a minha paz. Aminha paz eu vos dou; não vos dou como o mundo vos dá (João 14:27).

E também te digo que a salvação não é uma mágica. É uma condição: Jesus salvará a quem estiver na prática da obediência.
Não busque o presente, mas, busque e ame aquele que já te deu vários presentes.

Posso te ajudar?

Neste blog, você poderá se edificar com algumas palavras específicas que já foram ministradas ou apenas digitadas e corrigidas.

Terá a liberdade de solicitar-me alguma ajuda, tirar dúvidas, fazer sugestões e/ou solicitar possíveis correções. Participe!



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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Criação de filhos_amor e disciplina

Criação de filhos
Uma Palavra aos Pais
A. W. Pink e Franklin Cardoso (adição)

Uma das mais infelizes e trágicas características de nossa civilização é a excessiva desobediência aos pais da parte dos filhos, quando menores, e a falta de reverência e respeito, quando grandes. Infelizmente, isto se evidencia de muitas maneiras inclusive em famílias cristãs.
Em nossas abundantes viagens nestes últimos trinta anos, fomos recebidos em muitos lares. A piedade e a beleza de alguns deles ainda permanecem em nossos corações como agradáveis e singelas recordações. Outros lares, porém, nos transmitiram as mais dolorosas impressões. Os filhos obstinados ou mimados, não apenas trazem para si mesmos, perpétua infelicidade, mas também, causam desconforto para todos que se relacionam com eles e prenunciam coisas ruins para os dias vindouros.

Na maioria dos casos, os filhos são menos culpados do que seus pais. A falta de honra aos pais, onde quer que a achemos, deve-se, em grande medida, aos pais afastarem-se do padrão das Escrituras. Atualmente, o pai imagina que cumpre suas obrigações ao fornecer alimento e vestuário para os filhos e, ocasionalmente, ao agir como um tipo de policial de moralidade. Com muita freqüência, a mãe se contenta em desempenhar a função de uma criada doméstica, tornando-se escrava dos filhos, realizando várias tarefas que estes poderiam fazer, para deixá-los livres em atividades frívolas, ao invés de treiná-los a serem pessoas úteis.

A conseqüência tem sido que, o lar, o qual deveria ser por causa de sua ordem, santidade e amor, uma miniatura do céu, degenerou-se em “um ponto de parada para o dia e um estacionamento para a noite”, conforme alguém sucintamente afirmou.
Antes de esboçarmos os deveres dos pais em relação aos filhos, devemos ressaltar que eles não podem disciplinar adequadamente seus filhos, a menos que primeiramente tenham aprendido a governar a si mesmos. Como podem eles esperar que a obstinação de suas crianças seja dominadas e controladas as manifestações de ira, se eles mesmos dão livre curso à seus próprios sentimentos.

O caráter dos pais é amplamente reproduzido em seus descendentes. “Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem” (Gn 5.3).
Os pais devem viver em submissão a Deus, se desejam obediência da parte de seus filhos.
Este princípio é enfatizado muitas e muitas vezes nas Escrituras:
“Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?” (Rm 2.21).

A respeito do pastor ou presbítero da igreja está escrito que ele tem de ser alguém que governe bem a própria casa, criando os filhos sob sujeição, com todo o respeito.

Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?(1 Tm 3: 4, 5).
E, se um homem ou uma mulher não sabem como dominar seu próprio espírito (Pv 25.28), como poderão cuidar de seus filhos? Deus confiou aos pais um solene e valoroso privilégio. Não exageramos ao afirmar que em suas mãos estão depositadas a esperança e a bênção, ou a maldição e a desgraça da próxima geração.
Suas famílias são os berçários da Igreja e do Estado, e, de acordo com o que agora cultivam tais serões os frutos que colherão posteriormente.
Os pais devem cumprir esse privilégio e obrigação com bastante diligência e oração. Com certeza, Deus lhes pedirá contas referentes à maneira de criarem seus filhos, que a ele pertencem, sendo-lhes confiados para receberem cuidados e preservação.

A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil. Principalmente, nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança. As Escrituras nos fornecem os princípios e instruções, pelas quais devemos viver pelas promessas, das quais temos de nos apropriar e, precisamos acrescentar o amor e as terríveis advertências, para que não realizemos essa tarefa de maneira leviana.

 Instrua seu filho

Queremos mencionar aqui quatro dos principais deveres confiados aos pais: Primeiro: instruir seus filhos.
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as in-culcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6.6-7).
Este dever é sobremodo importante para ser transferido aos outros; Deus exige dos pais, e não dos professores da Escola, a responsabilidade de educarem seus filhos. Tampouco essa tarefa deve ser realizada de maneira esporádica ou ocasional, mas precisa receber constante atenção.
O glorioso caráter de Deus, as exigências de sua lei, a excessiva malignidade do homem, o maravilhoso dom de seu Filho e a terrível condenação que será a recompensa de todos aqueles que o desprezam e rejeitam — estas coisas precisam ser apresentadas constantemente aos filhos.

“Eles são pequenos demais para entendê-las” é o argumento de Satanás, visando impedir os pais de cumprirem seu dever. “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6.4). Temos de observar que os “pais” são especificamente mencionados neste versículo, por duas razões: eles são as cabeças das famílias e o governo desta lhe foi confiado; os pais são inclinados a transferir sua responsabilidade às esposas.

Essa instrução deve ser ministrada através da leitura da Bíblia e de explicar aos filhos as coisas adequadas à sua idade. Isto deveria ser acompanhado de ensinar-lhes um catecismo (repetição).
Um constante falar aos mais novos não se mostra tão eficiente quanto a diversificação com perguntas e respostas. Se nossos filhos sabem que serão questionados após ou durante a leitura bíblica, ouvirão mais atentamente. Fazer perguntas os ensina a pensarem por si mesmos. Este método também leva a memória a reter mais os ensinos, pois o responder perguntas definidas, fixa idéias específicas em nossas mentes. Observe quantas vezes Jesus fez perguntas aos seus discípulos.

 Seja um bom exemplo

Segundo: boas instruções precisam ser acompanhadas de bons exemplos. O ensino proveniente apenas dos lábios provavelmente será ineficaz. Os filhos são espertíssimos em detectar inconsistências e rejeitar a hipocrisia. Neste aspecto, os pais precisam humilhar-se diante de Deus, buscando todos os dias a graça que desesperadamente necessitam e somente ele pode dar. De cuidado, eles precisam ter, para que diante de suas crianças não digam e façam coisas que tendem a corromper suas mentes ou produzam más conseqüências, se elas as imitarem.

Os pais necessitam estar constantemente alertas contra aquilo que pode torná-los desprezíveis aos olhos daqueles que deveriam respeitá-los e honrá-los. Não apenas devem instruir seus filhos no caminho da santidade, mas eles mesmos devem andar neste caminho, mostrando por sua prática e conduta quão agradável e proveitosa é ser orientada pela lei de Deus.

No lar de pessoas crentes, o supremo alvo deve ser a piedade familiar — honrar a Deus em todas as ocasiões —, e as outras coisas, subordinadas a este alvo.
Quanto à vida familiar, nem o esposo nem a esposa deve transferir para o outro toda a responsabilidade pelo aspecto espiritual da vida da família. A mãe com certeza tem a incumbência de suplementar os esforços do pai, pois os filhos desfrutam mais de sua companhia.

Se existe a tendência de os pais serem muito rígidos e severos, as mães são propensas a serem muito brandas e clementes; portanto, têm de vigiar mais contra qualquer coisa que enfraquecerá a autoridade do pai. Quando este proibir alguma coisa, ela não deve consenti-la às crianças.
É admirável observar que a exortação dada em Efésios 6.4 é precedida por “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18); enquanto a exortação correspondente em Colossenses 3.21 é precedida por “habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo” (v. 16), demonstrando que os pais não podem cumprir seus deveres, a menos que estejam cheios do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Nunca devem fazer as coisas de qualquer jeito.

 Discipline seu filho
Terceiro: a instrução e o exemplo precisam ser reforçados mediante a correção e a disciplina. Antes de tudo, isto implica no exercício de autoridade — a correta aplicação da lei divina. A respeito de Abraão, o pai dos fiéis, Deus afirmou: “Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” (Gn 18.19).

Atenção: meditem nestas palavras com cuidado. Abraão fez mais do que simplesmente dar conselhos: ele ensinou com vigor, a lei de Deus e ordenou sua casa. As regras com que ele administrou seu lar tinham o objetivo de seus filhos guardarem “o caminho do SENHOR” — aquilo que era correto aos olhos de Deus. Este dever foi cumprido pelo patriarca a fim de que a bênção de Deus estivesse sobre sua família. Nenhuma família pode crescer adequadamente sem leis familiares, que incluem recompensas e castigos.
Isto é especialmente importante na primeira infância, quando ainda o caráter moral não está formado, e as crianças não apreciam ou entendem seus motivos morais. As regras devem ser simples, claras, lógicas e flexíveis, tais como os Dez Mandamentos — poucas, mas relevantes regras morais, ao invés de centenas de restrições insignificantes.
Uma das maneiras de provocarmos desnecessariamente nossos filhos à ira é atrapalhá-los com muitas restrições insignificantes e regras detalhadas e arbitrárias, procedentes de pais perfeccionistas.
É de vital importância para o bom futuro dos filhos, que estes sejam trazidos em submissão desde cedo.

Uma criança malcriada representa um adulto ímpio — nossas prisões estão superlotadas com pessoas que tiveram a liberdade de seguirem seus próprios caminhos durante sua infância.

A mais leve ofensa de uma criança, quebrando as regras do lar, não deve ficar sem a devida correção; pois, se ela achar clemência ao transgredir uma regra, esperará a mesma clemência em relação a outras ofensas, e sua desobediência se tornará mais freqüente, até que os pais não tenham mais controle, exceto através do exercício de força brutal. Para mim mesmo, nem assim adiantará. Pode até piorar a situação.

Uma outra coisa é que os pais devem ser cuidadosos quanto ao comportamento de seus filhos.
As crianças já nascem tendo um constante desenvolvimento nos seus entendimentos e suas vontades. É dentro disso que os pais têm que ficar atentos, ensinando a seus filhos a serem sinceros, verdadeiros, obedientes e prudentes.
As crianças têm certa “necessidade” de serem atendidas, reconhecidas e aplaudidas.
Elas gostam de chamar a atenção de todos. Caso isso não aconteça, elas inventam algumas coisas para que isso aconteça.
Coisas como quebrar alguma coisa, fazer gritaria, choros falsificados e até mesmo, desobedecer a uma ordem que ela recebeu, a fim de chamar a atenção de quem veio a tal ordem. Neste caso, a correção tem que ser imediata.

Devem ensinar a seus filhos a serem comportados em casa e nas casas das pessoas, não correndo pela sala, falando alto demais, mexendo nas coisas ou sendo inconveniente com perguntas vãs, com pretexto de dúvidas. Os pais conhecem muito bem a seus filhos.

Os pais não podem ficar desatentos a essas coisas e não podem deixar de corrigir aos filhos, quando eles se exercitam nessas malicias. Se essas coisas continuarem sem serem tratadas, os pais estarão formando uma geração de pessoas mal educada, maliciosas e inconvenientes.

O ensino das Escrituras é claro quanto a este assunto.
“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela” (Pv 22.15; ver também 23.13- 14).

Por isso, Deus afirmou: “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” (Pv 13.24).

E, ainda: “Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo” (Pv 19.18).

Não permita que uma afeição insensata o impeça de cumprir seu dever. Com certeza, Deus ama seus filhos com um sentimento paternal mais profundo do que você ama seus filhos, mas ele nos diz:
“Eu repreendo e disciplino aos quanto amo” (Ap 3.19; cf. Hb 12.6).
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” (Pv 29.15).

A severidade tem de ser utilizada nos primeiros anos de uma criança, antes que a idade e a obstinação endureçam-na contra o temor e a pungência da correção. Poupe a vara e você arruinará seu filho; não a utilize e terá de sofrer as conseqüências.
É quase desnecessário salientar que as Escrituras citadas anteriormente não têm o propósito de incutir - nos a idéia de que nosso lar deve ser caracterizado por um reino de terror. Os filhos podem ser governados e disciplinados de tal maneira, que não percam o respeito e as afeições por seus pais. Estejamos atentos para não estragarmos seus temperamentos, por fazermos exigências ilógicas, e provocá-los à ira, por castigá-los expressando nossa própria ira.

O pai tem de punir um filho desobediente, não porque ficou bravo, e sim, porque é correto e necessário fazer isso — Deus e a rebeldia de seu filho exigem essa atitude.

Nunca faça uma ameaça, se não tenciona cumpri-la. Lembre – se de que estar bem informado é bom para seu filho, mas ser bem controlado é ainda melhor. Esteja atento às inconscientes influências que cercam seu filho. Estudem meios para tornar seu lar atraente, não pela utilização de recursos carnais e mundanos, mas por servir-se de ideais nobres, por incutir - lhes um espírito de altruísmo e desenvolver uma comunhão agradável e feliz.
Não permita que seu filho se associe as más companhias. Verifique cautelosamente as revistas e livros que entram em seu lar, observe os amigos que ocasionalmente seus filhos convidam para vir ao lar e as amizades que eles estabelecem.
Antes mesmo de o reconhecerem, muitos pais permitem seus filhos relacionarem-se com pessoas que arruínam a autoridade paternal, transtornam seus ideais e semeiam malícia e pecado.

 Ore por seus filhos
Quarto: o último e mais importante dever, no que se refere ao bem-estar físico e espiritual de seus filhos, é a intensa súplica a Deus em favor deles.
Sem isto, todos os outros deveres são ineficazes.

Os meios são inúteis, exceto quando o Senhor os abençoa. O trono da graça tem de ser fervorosamente buscado, para que os nossos esforços sejam coroados de sucesso, em educar os filhos para a glória de Deus.
É verdade que precisa haver uma humilde submissão à soberana vontade de Deus, um prostrar-se ante a verdade da eleição. Por outro lado, o privilégio da fé consiste em apropriar-se das promessas divinas e em recordar que a ardente e eficaz oração de um justo produz muitos resultados. A Bíblia nos diz que o piedoso Jó “chamava os seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles” (Jó 1.5). Uma atmosfera de oração deve permear o lar e ser respirada por todos os que dele entram.

O cuidado com as coisas lícitas

A bondade do Senhor

Na conclusão de todas as coisas, o Senhor, nosso Pai, se deliciou do momento em que tinha que formar a razão de todas elas: o homem.
Imagino o Senhor, fazendo todas as coisas por meio do “que haja...”, preferindo formar o homem pessoalmente. Eu creio que, com as próprias mãos.

Todas as coisas foram feitas pelo Senhor, para que o homem pudesse habitar e cumprir tudo o que estava proposto em seu coração.
Para que este tudo fosse cumprido, ele teve por necessário formar também a mulher.

O coração do Pai anelava em ver toda a terra povoada de homens e mulheres semelhantes a ele, perfeitos, assim como o primeiro homem e a primeira mulher foram feitos eternos e perfeitos, como filhos herdam as características do pai.
Mas o pecado impediu que eles cumprissem o desejo de dar filhos perfeitos para ao nosso Pai, levando, eles, sobre si mesmos, a morte, gerando mulheres e homens mortos, estranhos e estragados, inúteis para o Propósito do seu criador.
O Senhor deixou de ser o pai deles, sendo, apenas, seu criador. Porque um pai vivo não tem como ter filhos mortos. Onde há morte, há perda.

A bondade do Senhor permanece. Ele poderia lançar mulheres e homens estragados e inúteis, com seus corpos almas e espíritos, na profunda escuridão do inferno e formar uma nova raça, profunda em luz e perfeição.
Mas ele não fez assim. Preferiu, com amor e misericórdia, resgatar cada um deles, que são escravos dos seus delitos e pecados.
O Senhor será misericordioso sobre os homens estragados, até o glorioso dia de Cristo.



As coisas lícitas


O Senhor é bom! Ele é Pai, e o pai zela pelo bem de todos os filhos.
A intenção do nosso Pai não é nos catequizar ou reprimir com monte de regras e condutas. Ele quer nos dar ele mesmo. Ele nos dar o que ele tem de melhor: sua santidade; o ser como ele é. O que é lógico: os filhos nascem com as características dos pais.

O bom disso, é que os pais sempre transmitem muitas coisas aos filhos. Desde que tais coisas sejam boas.
Portanto, é recomendado que os pais orem, leiam, orem, entendam, orem e pratiquem orando, para que possam instruir seus filhos.

O Senhor, e alguns de nossos líderes me acompanharam, durante muito tempo, com algumas preocupações que estão em meu coração, a respeito de algumas anormalidades, que estão presentes entre nós.
Mas, minha intenção, por agora, é falar apenas sobre uma preocupação: as coisas lícitas.
Vejamos:

Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, junto com a sua cobiça; mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre (IJo 2:15-17).

Sabemos que temos que ser exemplos, onde quer que estejamos. Estamos crescendo para isso. Tanto, que, alguns de nós, somos considerados como loucos, por sermos diferentes. Alguns admiram, enquanto outros zombam.
No mundo é assim mesmo. Os que admiram, são aqueles que estão começando a enxergar a verdade. Os que zombam também!
Assim disse Paulo:
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
(ICo1:18)
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (ICo2.14).

E também:
Ninguém despreze sua mocidade; mas sê exemplo dos fieis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza...
Medite nestas coisas e ocupa-te nelas, para seu aproveitamento seja manifesto a todos.
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas e ocupa-te nelas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo, como aos que ouvem (ITm 4:12,15,16).

Há um problema que tem acompanhado boa parte dos jovens. Como os jovens cristãos são vistos? Qual o alvo dos jovens? Será que é ficarem muito bonitos, para que “possam se casar?” Quais são os seus objetivos? O que o mundo espera? E, finalmente, o que o mundo tem testemunhado?
Porque, as pessoas que são do mundo sempre estiveram atentas quanto a novidades.
A maioria das pessoas diz ou entende que esse negócio de Evangelho é para velhos. Isto foi passado de gerações a gerações. Até eu mesmo pensava assim.

Para elas, é novidade um (a) jovem ou adolescente viver em santidade. Elas são observadoras, vivem observando bem nossa linguagem, nossos comportamentos... Observam tudo.
A questão é: como temos nos comportado diante delas?
Paulo disse que devemos reter o que é bom. Então, retenha o que é bom.


O cuidado com as coisas lícitas


... E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós também antes andávamos no desejo de nossa carne, fazendo a vontade da carne, e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como os outros também (Ef 2:1-3).

O versículo acima, fala de mudanças. Mudanças de costumes, de mente e comportamentos.
O problema, é que corremos o risco de nos moldarmos com as coisas que estão ao nosso redor. Certa vez, O Senhor Jesus pediu ao Pai: “Não peço que os tire do mundo, mas, que os livre do mal” (Jo 17:15).

Numa determinada noite, em uma praça, eu encontrei uma irmã. Conversando com ela, entramos no assunto sobre algumas mudanças que ocorreram na Igreja, ao longo dos anos. Erros em relação a costumes, pregações, fé, relacionamentos...
Ela reconheceu que as coisas têm mudado, de fato. O ruim da história foi a declaração que ela fez.
Não foi um caso isolado, porque ela não é e não foi a única pessoa cristã que declarou: “Essas mudanças têm que serem feitas mesmo. O mundo tem mudado, e temos que mudar também”. Ou seja, aquela história de que a Igreja tem que ser renovada.
Perguntei para ela se Jesus mudou e se o Evangelho que ele pregava, tem mudado.

Que, se o mundo sofreu mudanças, a Igreja tem que acompanhá-lo?
Jesus disse que nem um jota ou um til tem que ser tirado ou acrescentado em suas palavras.

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido (Mt 5:18).
E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei (Lc 16:17).
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão (Mc 13:31; Mt 24:35; Lc 21:33).

...E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro (I Co 4:6).

Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele, as pragas que estão escritas neste livro (Ap 22:18).

As Escrituras são recheadas de mandamentos e conselhos, a respeito de pureza e santidade.
Paulo tinha ciência do quanto os solteiros tinham que estar bem instruídos e catequizados sobre este assunto.
Por isso que ele investia muito em Tito e Timóteo, para que também eles investissem instruindo a outros (IITm 2:2).

Quando falamos em impureza, imaginamos que estamos nos referindo a pecados.
Desta vez, não falo de pecados. Falo de impureza. Porque, nem sempre impureza é pecado, ou “pecadinho”, como falam por ai.
Falo simplesmente, de impureza de coisas que são lícitas que não convém, que podem se dar início ao pecado.
Paulo disse, em I Coríntios 6:12, que todas as coisas são lícitas, mas nem tudo convém.

Ele não fala que tudo é lícito. Se não, pecar também seria lícito. Tudo é tudo.

Minha preocupação não é com pecados grosseiros. Minha preocupação é com as coisas lícitas.
Sabe por quê? Porque as coisas grosseiras não serão atrações para nós. Elas não podem nos dominar. Não somos mais escravos do pecado
Diferente das coisas lícitas, que podem nos dominar. As coisas lícitas dominam.

Todas as coisas são lícitas, mas, nem tudo convém. Todas as coisas são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma (Ico 6:12).

Exemplo: Se aparecesse alguém me convidando para assaltar um banco, eu não me sentiria tentado a fazer isso. Ou, se viesse uma mulher envolvida em prostituição, e tentasse me seduzir, certamente, eu não me envolveria com ela. É muito grosseiro!
Mas, coisas que não são grosseiras me pegam como mosca no visgo.
Neste caso, eu não tomaria o devido cuidado, por não se tratar de coisa grosseira. Ai é que está o problema, em não permanecer no cuidado. Percebem?

Aqui na Bahia, temos um passarinho conhecido como guriatã, ou gurita. É um passarinho que imita o que ouve.
Se outro passarinho cantar perto dele, por algum tempo, ele passará a imitar o canto do outro, pelo resto da vida.
Legal, não?

Durante algum tempo, por meio de jejuns, orações e conselhos, tenho em meu coração, a certeza de que somos parecidos com aquele passarinho. Gostamos de imitar as coisas que vemos e ouvimos.
Bom é o Senhor, que deseja nos livrar disso.


...E não sedes conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento (Rm 12:2).

Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos ofereceu na renovação de Jesus Cristo; como filhos obedientes, não vos conformando com os desejos que havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, assim também sede vós, santos em toda vossa maneira de viver (IPe1:13-15).

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo (IICo 5:17).

Hoje em dia, século XXI, têm surgido algumas tendências, atraindo nossos jovens através da mídia, como revistas, cd’s, filmes, Internet e novelas. Para nós, isso não é novidade. Porque estas coisas já foram avisadas pela Palavra, que tudo isso estaria para acontecer.

Em nosso país, as pessoas não se comportavam como hoje. Como por exemplo:
Antigamente, uma mulher divorciada era motivo de escândalo; uma mulher ou adolescente, ter relações sexuais fora do casamento, era até caso de polícia; os filhos tinham como alvo, serem iguais a seus pais. Ser igual aos pais era uma questão de prazer ou honra.
Quem dera, se os filhos de hoje, quisessem ser iguais a seus pais! Pena que a concorrência é grande.
Porque, surgiram e continuarão surgindo homens e mulheres que estão e estarão concorrendo com os pais, proclamando coisas como gírias, modas, atitudes, prioridades contrárias, autoritarismo feminino, homossexualismo, sensualidade, e por ai vai.

Cumpre-se o que está escrito:

Mas, o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizado a sua própria consciência (ITm 4:1,2).

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizado a sua própria consciência (ITm 4.2).

Muitos de nós somos tendentes a dedicar nosso tempo e atenção a novidades e exclusividades. Nossa carne geme por essas coisas. Quando não tomamos cuidados, já estamos envolvidos em todas elas.
É muito importante dizer que não tenho muita coisa contra moda. Não há nada de errado em moda. Pena, que a moda está sendo usada como arame farpado, para prender ovelhinhas curiosas.
A moda deixou de ser algo normal, simples e inofensivo.

Não tem problema, por exemplo, usar novos modelos de roupa. O problema está nas intenções de cada coração. Seja nos nossos ou nos das outras pessoas.
O mundo usa a moda para introduzir a rebeldia e a sensualidade.
Roupas com estilos rebeldes e sensuais são sinais de atualização e vida.
Se você não se veste assim, você não está atualizado. Você é careta.
Bom seria se apenas as pessoas do mundo dissessem, e pensassem assim.

Exorta semelhantemente aos jovens a que sejam moderados. Em tudo te dar, por exemplo, de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. (Tt 2:6-8).



Outro problema é nossos jovens imitarem as pessoas do mundo.
Temos que orar para que a Igreja volte a cair na graça.
Temos que orar também, para que não caia na graça, por estarmos admirando-os, a ponto de imitá-los. Não diga que isso não seria possível.
Se tais coisas continuarem a entrar em nossas vidas, o que vai sobrar, daquilo que a Igreja de Atos deixou para nós?

A quem temos que imitar?
Será que é tão difícil vivermos do modo que sempre vivemos imitando apenas nossos irmãos? Como viver então, uma vida piedosa, simples como uma pomba?
Não estou dizendo que temos que viver como se estivéssemos na idade da pedra. Ou ainda, que temos que beber mel silvestre, comer gafanhotos e vestir pele de camelos, dormindo no deserto.
Paulo deu conselhos de Deus para os coríntios e para todos nós:

...E os que choram, como se não chorassem, os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa (ICo7:30,31).

É possível serem ouvidas por ai:
-Se Fulano tiver tal bermuda, e eu não tiver também... Só sossegarei quando eu tiver uma dessa também!
-Tenho que ter um tênis ou uma camisa igual à de Cicrano.
-Há! D’j Fulano ou M’c Cicrano faz sucesso do jeito que se veste... Quem sabe, também eu?

Em certo lugar, eu participava de um “encontrão”, tinha por lá, um rapaz parecendo com Bob Marly. Ele tinha um cabelo rasta, e estava usando uma grande touca.
Vestia uma calça “folgadona”, com uma camisa que tinha uma enorme foto de Bob. Legal, não? Até ai, não vi nada de menos.
Tentei ir até ele, na intenção de cuidar dele, e aconselhar, caso sendo ele um discípulo. Isso, porque tinha gente desconfiando dele.

O bom, que ele era discípulo. Só não sabia bem, de quem. Mesmo assim, o considerei como irmão.
Na saída, outro irmão, que estava comigo, me falou que estava com medo, suspeitando de tal rapaz. E se tratava do mesmo rapaz a que me refiro.
Ora, a entrada do estádio não era controlada. Ele poderia ter sido um mocinho ou um bandido, estando nós, reunidos próximo a um local com um alto índice de criminalidade.
O bom, que era um dos nossos, um já colocado em Cristo.
Percebeu?
Não fomos instruídos a julgar segundo a aparência. A aparência não é ponto de apoio. Não podemos agir assim.

Mas, se eu gosto de ouvir músicas, não devo imitar seus autores.
Confesso que gosto de ouvir mixagens (músicas eletrônicas) e músicas sertanejas.
Só que eu não tenho que sair por ai, com placas e circuitos eletrônicos amarrados no pescoço; tão pouco, vestido como um cow-boy. Uma coisa é gostar de ouviu, outra é imitar.
O único autor, a quem devo imitar, é o autor da vida. Sem sombra de dúvidas.

Um dia, discipulador saiu com seu discípulo. O discípulo pediu ao seu discipulador, para que comprasse uma pulseirinha, bonitinha, que ele viu e gostou. O discipulador disse:
-Quando eu tiver uma filha, eu comprarei para ela.
(Saibam que o discípulo estava apto a ouvir esta dura palavra).

Outro dia, pastor Fulano, comprou um celular com determinado modelo.
Ivan Baker disse para ele que aquele aparelho era adequado para mulher ou para homossexual. Logo, o irmão foi trocar o aparelho.

Ai está um discípulo. Um homem que não estava enlaçado com suas auto-suficiências, nem com o mundo, mesmo se tratando de uma coisa tão pequena.
Ora, só é colocado sobre o muito, quem é fiel no pouco.
Será que Ivan exagerou? Não. Apenas, faz parte do Reino de Deus, que um discípulo cuide de seu irmão.

Imagine, se Jesus saísse por ai pregando o Evangelho do Reino, com estilo hip-rop, com correntinhas, pulseirinhas, ou tiarinha, com os dedinhos cheios de anéis, usando tatuagens...
Opa! Não seria uma mulher não? Eu disse: “imagine Jesus?”. Opa! É homem!
Graças a Deus, que hoje não se ver mais, tantos cristãos andando assim.

De 2003 a 2006, na igreja, como um todo, eu via estas coisas, como se fosse uma praga (pelo menos, eu via assim). Nunca preguei e nem contaminei a ninguém com esta visão. Estava claro. Só não via quem não queria ver.
Graças a Deus que nunca vi cristãos de piercens. Se as coisas continuassem andando, como tem andado, entraria, além dos piercens, também horóscopo, azaração, bailes, zoeiras, trutas, parangolés, fuzuês...
Se estiver duvidando ou não concordando, então é recomendável se aprofundar mais um pouco nas Escrituras, verificando que isso poderia ser possível acontecer.
A coisa é séria. Acho que não exagero, quando está se tratando de algo que pode gerar escândalo, doença ou até mesmo, a morte. (Ico 8:7-13).

Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos (ICo 8:9).

Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem? (ICo10:29).


A coisa é séria, porque mexemos com a fé das pessoas.

Nossa função é cooperar com Deus, e não sermos objetos de escândalos.
Não terá nenhum problema, amados, se um discípulo vestir, até mesmo, saia, em minha frente. Porque eu sei que ele está de saia, por motivo de força maior.
Que use, o que for. Ou se vista como queira. Pois, eu conheço a vida dele.
Mas, será que as pessoas do mundo pensam assim, e são tão compreensíveis assim, como eu?

A Linguagem que Paulo não nos ensinou.

Outras coisas, que estamos sujeitos a nos enrolar, são as gírias.
Não é necessário falar muito sobre tal assunto.
As gírias estão no nosso dia-dia, infelizmente.
O que não podemos, é cair no erro e desculpa, em dizermos que não temos gírias, em nosso meio. Tão pouco, pode camuflar gírias, com um nome bonitinho, de “sotaque brasileiro”.

Nosso principal instrumento, nossos lábios, não podem ser usados de qualquer maneira.
Em um momento de descontração, até que cabe (penas, nas brincadeiras entre irmãos).
Isso só não pode fazer parte na vida de um profeta e sacerdote.
Imagine um profeta, estilo hip-rop.


Coisas como “cole de mermo!”, “parada”, parengolé “, se ligue de mermo!”. “Sóóó...”, “meu bródi”, “fuzuê”, “só na maciota!”, “demorô, pivete!”, “ta ligado?”.

Se ligou? Ah! Você já ta ligado. Ligado, sim. Só se for a Cristo.

Desculpe-me. Não posso deixar de falar a verdade.
Uma coisa, eu sei: que não estou julgando pessoas pela aparência. Isso é mandamento (Jo 7:24). Aqui, só é julgada, a aparência.
A pinha é uma fruta muito feia. Mas, ela é minha preferida.

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem (Ef 4:29).

Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca (Cl 3:8).
Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus (I Pe 2:16).

As mídias.
Na mídia, tem um programinha, “bonitinho”, chamado Malhação.
Programa bonitinho, que discipula o Brasil, ensinando a guardar todas as coisas que o pecado ordenou.
Confesso que tem pouquíssimas coisas boas. Pouquíssimas, hem?
Passou-se o tempo em que boa parte dos nossos jovens era parecida com os jovens que são interpretados no programa.
Que Deus tenha misericórdia das almas dos que assistem Malhação, ou qualquer outra novela.

È um caminhão de incoerência, um discípulo assistir uma coisa como aquela. Não é lícito, e não convém. O discípulo que assiste, está precisando de ajuda.
Não é de agora que nossos pastores nos animam e nos adverte, a respeito de nós, discípulos, estarem dedicando parte do tempo para dar atenção a novelas. Eles não cansarão de nos dizer as mesmas coisas.
Eles repetem mais, pelo fato de não estarmos obedecendo.

Também, não estão de fora, alguns programas, alguns filmes e revistas. A maioria das mulheres gosta muito da “Revista da TV”, recheada de mentiras, romances, adultérios, fofocas e curiosidades.
Você, discipulador (a), não caia. Para que possa ajudar seus discípulos a não caírem.

Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo (II Pe 2:19).

Um discípulo me falou que encontrou um amigo, enquanto ele andava pela rua.
Por costume, cumprimentou o amigo com aquela forma bonitinha, que dar aquela famosa tapinha, seguida com murrinho, mão com mão. (Aqueles gestos bonitinhos, que Malhação malhou e catequizou os brasileiros).
O amigo dele, que esperava o modo natural e normal, se entristeceu com o irmão, perguntando:
-Você não é cristão mais não? Você fazendo isso, como nós fazemos?
O irmão me disse que tinha ficado com vergonha (ele que me procurou e me contou o que aconteceu).

Antes, eu já tinha conversado com ele sobre isto. E disse também que, o que aconteceu se confirmou com todo o que eu tinha compartilhado com ele. Não só com ele. Muitos outros já ouviram, e concordaram com todas essas coisas que, desde o início está sendo anunciado.


Uma vez, me disseram que a Igreja caia na graça do povo; assim como está escrito esta tal verdade.
Creio que o povo não via apenas o amor e união entre os fieis. Mas, a pureza e a piedade também eram manifestas e notórias aos olhos de todos, na vida dos fiéis.
Você admira alguém, quando você se mede com esse alguém, e nota a diferença.

Recordando do passado...

Quando fazíamos parte de uma denominação, andávamos fazendo estas e outras coisas?
Cumprimentávamos-nos assim? Andávamos com gírias, cheios de acessórios, parecendo mulheres? O que aconteceu conosco? Será que éramos mais santos?
O problema é que muitas vezes, usamos da nossa liberdade para, dar ocasião a nossa carne.

Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5:1).
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor (Gl 5:13)

Por que a raça humana gosta tanto de chamar atenção?
Gostamos muito de ser atualizados, sermos bonitinhos, reconhecidos e bem recebidos.
Será mesmo que precisamos de todas estas coisas?
Andar enfeitados, espertos, destacados ou “muntio dôdios”, não é nosso papel, aqui neste mundo condenado.
Temos que ser diferentes, esquisitos, estranhos, loucos, ou até mesmo, parecidos como seres celestiais, que realmente somos. Tudo isso sem fazer muita coisa. Somente, viver com simplicidade, ou com normalidade.

Tomara que não estejamos vivendo, de fato, como em um evangelho fofinho. (Falo da prática).
Ou praticaremos o Evangelho do Reino, ou teremos que parar de pregar.
Não é somente com coisas lícitas que estamos errando em nosso dia-dia. Mas, também, com alguns dos pecados que cometemos, sem a busca do arrependimento e correções.
Desde cada batismo, aprendemos que teríamos que renunciar as velhas práticas e costumes.

Pelo que sabemos, o velho homem morreu, juntamente com seus feitos. Então, deixemos os mortos ficarem com seus mortos.
Somos novas criaturas, que temos que viver em espírito, andar segundo o Espírito.
Temos mais é que nos alegrar. Porque o Senhor está em nós, e quer nos aperfeiçoar.
Os filhos não podem ficar sem instruções.
Esta palavra é dura, mas o Senhor ás vezes, age com dureza, com severidade.

Bom é para o homem, suportar o jugo na sua mocidade (Am 3:27)

Textos complementares: IPe 2:16; Gl 5:1, 13, 24; Cl 4:6; Mt 12: 34-37.

Meditem, ouvindo os CD’s:
=>Não tomeis a forma deste século (Marcos Moraes) =>Em nada disponhais para a carne (Evangevaldo)
=>Seguindo a Jesus, de todo o coração (Benito) =>O Evangelho do Reino (Evangevaldo).

Que o Senhor continue nos aperfeiçoando.


Franklin Cardoso, de abril de 2004 a março de 2009.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

RELACIONAMENTO NO CORPO

QUESTÕES PRÁTICAS QUE ENVOLVEM OS RELACIONAMENTOS NO CORPO

(Companheirismo e Discipulado)

Tendo conhecimento da importância dos relacionamentos e da sua necessidade para o bom funcionamento do corpo de Cristo. Veremos agora, algumas questões práticas que ajudarão na construção destes relacionamentos.

1 – PASSOS QUE CONSTROEM UM RELACIONAMENTO:

1 – SENTIR NECESSIDADE DE TÊ-LO – 2Tm. 4.9-13 – Paulo, o grande apóstolo, revela a necessidade que tem de alguém. Muitas vezes afirmamos que só precisamos de Deus, pensando que isso é sinal de espiritualidade. Paulo tinha Lucas e não bastava ir só Timóteo, ele queria Marcos também.

Nós começamos a construir relacionamentos quando sentimos necessidade de tê-los, porque este fato nos levará a viver os próximos passos, que são difíceis provas que só passaremos se sentimos necessidade real. “A falta de necessidade de relacionamento revela independência, individualidade, auto-suficiência”.

2 – ANDAR NA LUZ DA PALAVRA E NA LUZ DO ESPIRITO SANTO – Construir relacionamento implica em Ter problemas, e para que possamos solucioná-los é necessário que estejamos andando na luz da palavra e do Espirito Santo. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz para os meus caminhos”. (Sl.119.105)

3 – SER TRANSPARENTE NO RELACIONAMENTO – 1Jo. 1.7 “se andarmos na luz, teremos comunhão uns com os outros”. Andar na luz é:

a) Ser honesto: sermos honestos é sermos o que realmente somos diante de Deus e dos irmãos. Como é difícil quando colocamos capas, quando deixamos transparecer aquilo que não somos, uma força que não temos uma espiritualidade, uma vida que não temos na intimidade. Construímos um relacionamento quando decidimos ser transparentes, independente da nossa posição ou do que vão pensar de nós. É bom quando alguém confessa seus pecados, admite suas fraquezas e diz: “eu sou realmente orgulhoso, me iro com facilidade, mas Deus, através de sua graça e da ajuda dos irmãos, irá me transformar e operar as mudanças necessárias em minha vida.”

b) Ser sincero: ser sincero é dizer com amor realmente aquilo que está sentindo e pensando, mesmo que isso desagrade alguém. “Mais vale a ferida feita com lealdade, que o beijo dado com falsidade.”

4 – O ESTAR PREPARADO PARA AS FRUSTRAÇÕES QUE PODERÃO SURGIR NO RELACIONAMENTO – Nós temos expectativas, esperamos certos tipos de relações das pessoas, quando não acontece, nos frustramos. Se não estivermos preparados, o relacionamento será interrompido.

Estar preparado inclui 3 fatores importantes:

a) Não rejeitar todo tipo de relacionamento quando surge uma frustração.

b) Rejeitar toda semente de desconfiança que é lançada no momento da frustração. Quando nos frustramos por qualquer motivo, a tendência é satanás lançar semente de desconfiança em nosso coração. Passamos a questionar se realmente vale a pena o relacionamento, se aquela é a pessoa certa. Devemos ter em mente que as frustrações surgem em qualquer tipo de relacionamento e devemos rejeitar todo o tipo de desconfiança que surja em nossa relação.

c) Não permitir que o desânimo quanto ao relacionamento penetre em nosso espirito. O ressentimento, a desconfiança e o desânimo têm poder destrutivo, que quebra e destrói, impedindo o crescimento cristão nosso e da pessoa com quem estamos relacionando.

5 – ESTAR DISPOSTO A ANADAR A SEGUNDA MILHA NO RELACIONAMENTO – A 1ª milha é nossa obrigação, a 2ª achamos que é nossa obrigação: Andar a 2ª milha é dar sem receber. É fazer o que gostaríamos que fosse feito a nós. A 2ª milha é ir além das expectativas da outra pessoa, é corresponder sem, ser correspondido e esperar que Deus opere às mudanças, isto é construir relacionamento.

II – O QUE O RELACIONMENTO PRODUZ

1 – GERA FORÇA, Mc. 14:32-34

Nos momentos de maiores angústias, desânimo, desalentos, nos momentos em que parece que a nossa comunhão com Deus é cortada. Às vezes nem conseguimos orar ou jejuar.

Quando tudo parece contra nós. Deus providenciou um meio para que sejamos fortalecidos. É o relacionamento com o corpo. Muitos que permanecem sozinhos acabam sendo derrotados, porque não valorizam o corpo ou porque não buscaram encontrar o seu, João, Tiago e Pedro. Aqueles que estarão mais próximos em todas as horas. Quando nosso relacionamento vertical com o Senhor, onde recebemos força, parece momentaneamente bloqueado, o relacionamento horizontal com o corpo, nos leva reencontrar o Senhor e receber a força que nele está.

2 – RESTAURA A CONFIANÇA

Alguns anos atrás o nível de credibilidade entre aqueles que não tinham a Cristo era maior.

A palavra de um homem era suficiente para se fechar um negócio. Hoje em dia, praticamente, satanás tem destruído toda esta credibilidade no sistema do mundo. As vêm para a igreja trazem estas frustrações e feridas no coração, e também o coração cheio de desconfianças, como herança destas frustrações. O nível de desconfiança dentro do corpo de Cristo também foi atingido pêlos ataques de satanás, ainda que em menor proporção que no mundo.

Hoje as bases de amor entre irmãos têm estado abaladas e precisam novamente ser estabelecidas e fortalecidas. A maneira que poderemos cooperar com Deus para reconstrução da confiança no corpo, é através de relacionamentos firmes, sinceros, com bases corretas e motivações certas. Quando o relacionamento se desenvolve em princípios errados, as frustrações e feridas poderão ser maiores que aquelas feitas fora da igreja. Mas o bom relacionamento irá restaurar a confiança entre nós.

A comunhão entre irmãos é tremendamente importante para que os complexos sejam eliminados, traumas passados sejam apagados das emoções dos homens, sentimentos de rejeição sejam anilados pelo poder do relacionamento e outros tipos de feridas sejam curados através do amor do Senhor na sua igreja.

III – PRINCIPIOS PARA MANTER O RELACIONAMENTO

Iniciar um relacionamento não é difícil quanto fazê-lo permanecer. Muitas vezes quando a lua-de-mel de um novo relacionamento, quando a convivência passa a serem constantes, os problemas surgem e o diabo começa a exercer pressões com a finalidade de destruí-los e não são raros os casos em que isto tem acontecido. Isto acontece porque muitos fundamentaram a relação na esfera emocional dos primeiros momentos e não em princípios sólidos. As emoções dependem de circunstância, do temperamento das pessoas envolvidas e das atitudes, mas os princípios dependem da aliança que os mesmos estabeleceram em seus corações. As alianças são sólidas enquanto as emoções dos indivíduos são vulneráveis.

Princípios fundamentais para Ter um bom relacionamento:

1 – TER A PALAVRA DE DEUS COMO REFERENCIAL – Os ensinamentos contidos na palavra de Deus devem ser a base de nossa conduta no relacionamento. “Lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos é a tua palavra”. O tropeçar na palavra de Deus em um relacionamento pode acontecer de várias maneiras, tais como: concordando com o coração amargurado de alguém com a finalidade de não contrariá-lo, concordar com a quebra dos princípios simples como mentira, fofoca, etc; ou mesmo concordar com a quebra dos princípios da santidade na vida da pessoa, com o objetivo de manter um bom relacionamento e permitiremos que as brechas continuem abertas.

Para que haja um relacionamento sadio a obediência à palavra de Deus é fundamental, pois sem esta atitude ele estará sendo construído em base podre. O nível de relacionamento passa a ser estável quando está baseado na palavra. Não precisamos consultar os sentimentos para obedecê-la, mas sim, de uma disposição de colocar em prática aquilo que o Senhor já nos ensinou. Tomando esta atitude estamos protegendo o relacionamento dos frutos da carne, que tem como objetivo destruí-lo.

2 – TER UMA ALIANÇA DE FIDELIDADE – “... Não descubras o segredo do outro”. (Pv. 25:9). “Põe ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios...” (Sl. 141:3). Falar os segredos de outro com quem estamos relacionando resulta no seguinte:

a) ENFRAQUECIMENTO DA ALIÂNÇA – O revelar o que nos é transmitido por alguém, sem que ele nos autorize, pode produzir uma brecha no relacionamento difícil de ser fechada.

b) FALTA DE CONFIANÇA – A confiança não é produzida instantaneamente, mas é algo que se deve construir com o tempo. A atitude de revelar a outro o que deve ficar nos limite do relacionamento, destruirá o que já foi construído na esfera da confiança.

c) FERIDA NAS EMOÇÕES – A infidelidade é como uma faca afiada que tem como a finalidade ferir as emoções dos homens. Todo o tipo de infidelidade necessita ser rejeitada por nós, para que a confiança nos relacionamentos possa ser construída. Pv. 25:19.

3 – TER HONESTIDADE QUANDO NÃO HÁ CONCORDANCIA NAS QUESTÕES ABORDADAS – Este é um princípio que muitos tem dificuldades de praticar, isso por vários motivos. Um deles é o entendimento do amor de maneira diferente do que a palavra de Deus nos diz. Amar segundo Deus é acima de tudo, colocar todo o ensino da palavra na expressão deste amor.

O esconder o que pensamos, principalmente quando entendemos que algo está errado, não é sinônimo de amor. O honesto em tudo aumenta nossa credibilidade para com a pessoa com quem estamos relacionando.

4 – DESEJAR SEMPRE O MELHOR PARA O OUTRO – Devemos desejar que as pessoas com as quais estamos relacionando, estejam no melhor que o Senhor tem para elas. Para isto precisamos demonstrar na prática que não desejamos apenas suprir nossas próprias carências através do relacionamento, mas, acima de tudo, demonstrar que desejamos servir a pessoa com a qual estamos relacionando, com o objetivo de levá-la a alcançar o melhor espiritualmente e materialmente.

5 – TER UM COMPROMISSO EM ORAÇÃO – “Porque sem mim nada podeis fazer” (Jo.. 15:5). Todo nosso esforço não será suficiente para conduzirmos nosso relacionamento a nível significativo se não estivermos confiantes na atuação decisiva do Senhor. Precisamos colocar diante dele nossa gratidão, problemas, dificuldades, buscar orientação, depender dele em tudo, para cada passo.

6 – MANTER O ENCONTRO FÍSICO CONTINUADO – Ao não haver encontro físico continuado os benefícios das juntas se estancam. Toda boa aspiração e vontade perdem realização por causa de encontro físico. A presença física requer determinação, a determinação um plano, o plano uma definição mútua, logo, uma execução fiel, vencendo obstáculos: a chuva, o calor, o sono, os contratempos, a falta de vontade, etc. A execução o plano, sem desmaiar, dá lugar a ricas e maravilhosas bênçãos do Senhor. “Não sejais vagarosos no cuidado” (Rm. 12:11).

Ao esforçarmo-nos para sermos diligentes, somos exercitados por Deus através do Espirito Santo, na integridade, responsabilidade, diligência, pontualidade. Além disto, nós tornamos um bom exemplo para influenciar outras vidas. “Sem definição não há execução”.

IV – SUGESTÕES PARA DESENVOLVER O RELACIONAMENTO

1 – SAIR JUNTOS – O ato de saírem juntos para resolver problemas bancários, fazer compras, ou ir a uma lanchonete, proporciona a oportunidade de desenvolver o relacionamento e se conhecerem mutuamente.

2 – USANDO O TELEFONE – Reconhecemos que esta opção é onerosa para muitos, sendo, porém, em certos casos, uma opção válida.

3 – VISITAS SIMULTÂNEAS – São importantes e necessárias no relacionamento temos que tomar cuidado porém, para que as visitas constantes não ultrapassem os limites da privacidade de cada indivíduo ou família. Inclusive, precisamos respeitar os locais da casa onde os membros da família, com a qual estamos relacionando, tem para momentos tais íntimos. Cuidemos também para que não sejamos dispendiosos ou trabalhosos na casa dos irmãos. Se vamos demorar, devemos levar nossos utensílios de uso pessoal (escova, sabonete, pasta de dente, pente, toalha, lençóis, etc). Se possível, devemos contribuir com nossas despesas. Devemos ainda cooperar com os trabalhos da casa (aptos para servir).

4 – PRATICANDO ESPORTES JUNTOS – Muitos dizem que no esporte as emoções são envolvidas e a pessoa não consegue manter sua espiritualidade. Mas, se isto acontecer realmente, aqueles que estiverem presentes não terão uma imagem errada, ao contrário, conhecerão a pessoa na sua intimidade. Conhecendo a pessoa como ela é, as deficiências das áreas emotivas ou do caráter poderão ser tratadas e consertadas.

Importante também é a sensação de liberdade que o esporte produz, permitindo que o relacionamento seja desenvolvido sem formalismo que outros momentos, ás vezes impõe.

5 – ORGANIZANDO AS FÉRIAS, JUNTOS – Marcando atividades conjuntas nas férias. Viajando juntos. Às vezes surgem algumas dificuldades em viagens, mas quando estas são superadas, proporcionam um desenvolvimento no relacionamento que alcança um nível maior.

6 – ESTUDANDO JUNTOS – Assuntos de interesse comum, cursos, etc.

Estas várias maneiras de se relacionar servirão para quebrar barreiras ou timidez que existem nos seres humanos e proporcionar um melhor relacionamento.

7 – BUSCAR APROFUNDAR O RELACIONAMENTO RESPEITANDO A INTIMIDADE DA PESSOA – Isso não quer dizer que não podemos entrar na intimidade de alguém. Mas, quando percebemos que o indivíduo com o qual estamos relacionando não está aberto para expor o que vai no seu interior, não podemos forçá-lo para que o faça; devemos respeitá-lo e esperar o momento certo para que isto aconteça. Não podemos invadir a intimidade de alguém à força, sem que esta pessoa permita. Isto se torna mais difícil ainda quando estamos relacionando com alguém introspectivo (inibido). Depois de várias tentativas, nós esbarramos na sua introspecção e a tendência natural é desanimar e consequentemente rejeitar o relacionamento. Precisamos, no entanto, ter entendimento e ajudar a pessoa a vencer esta barreira que a impede de ser livre e manter um bom relacionamento (Pv. 25:11).

V – OS FRUTOS DO ESPIRITO NO RELACIONAMENTO

1 – AMOR – É o fruto principal para manutenção do relacionamento. O verdadeiro gera uma atitude “atitude de servir”. Leva-nos a ter uma disposição para servir em todas as circunstâncias e situações, e para manter o relacionamento em um bom nível, a atitude de servir deve tomar o 1º lugar e depois a vontade de ser suprido. Todas as vezes que entramos no relacionamento com uma atitude egoísta, visando o suprimento de nossas necessidades, não estamos agindo em amor e com certeza a relação será problemática.

No início precisaremos nos esforçar para isto, mas depois, o próprio Espirito Santo que gera seu fruto, produzirá em nós uma situação de estar cumprindo este mandamento, e o que no início era penoso passa a ser um prazer.

2 – ALEGRIA – Não temos de evitar os assuntos tristes, pois o relacionamento é também para nos ajudar a superar estes momentos. Mas precisamos manter um coração confiante e alegre em todas as situações, procurando trazer um ambiente de alegria ao relacionamento, afim de que ele não torne lamuriento e sofrido.

3 – LONGANIMIDADE – Não podemos permitir que o desânimo se torne uma nuvem envolvendo as emoções. Ter longanimidade agindo em nós vence a introspecção que há outra pessoa e muitas vezes rompem com a indiferença levando a edificação de outra vida e do relacionamento (Pv. 25:15).

4 – DOMÍNIO PRÓPRIO – “Como cidade derribada que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” (Pv. 25:28). Há pessoas que explodem em momentos que era necessário um domínio da situação, e aquela explosão momentânea derruba por terra aquilo que foi edificado durante anos. As explosões mostram que a pessoa é realmente uma cidade sem muros, pois quando pressionada não resiste emocionalmente e é facilmente vencida.

A falta de domínio próprio leva a pessoa a precipitar nas suas palavras, emitindo conselhos e respostas impensadas, que muitas vezes gera rompimento no relacionamento. Ter o governo sobre as emoções, pensamentos e língua, deve ser objetivo de todo cristão, pois sem ele, não podemos relacionar bem com o restante do corpo.

VI – A BÊNÇÃO DO ONFRONTO – ( PV.27:5-6)

Muitos não gostam de ser confrontados, e interrompem o relacionamento sempre que isto acontece. Pessoas assim nunca terão um relacionamento sadio, pois são muito sensíveis e não suporta o confronto. O confronto sadio é um relacionamento de Deus para nos aperfeiçoar e produzir segurança para as nossas vidas. O confronto, muitas vezes, produz feridas, mas as feridas feitas com amor são bênçãos para nós. O verdadeiro amor quando percebe um erro em nós, diz claramente para evitar que possamos permanecer no erro e crescermos em Cristo.

É confortante saber que existe alguém cuidando de nós, preocupados com nossos erros e nos ajudando a crescer.

O que faz o confronto ser sadio:

1 – AS MOTIVAÇÕES – Motivações erradas causam feridas desnecessárias que não são frutos do amor leal. Motivações puras são movidas pelo amor e pelo desejo de ver o crescimento e edificação de outra pessoa.

2 – MOMENTO CERTO – Quando escolhemos o momento errado o que conseguimos é discussão a confusão. Mas quando sabemos aguardar o momento certo colhemos frutos da edificação e aceitação.

3 – MANEIRA DE CONFRONTAR – A maneira como falamos tem grande influência para não haver mal entendido. Podemos falar de maneira agressiva ou leviana ou ainda em tom de brincadeira. Isto levará a pessoa que está ouvindo a não considerar o que está sendo dito, ou a tomar uma posição de rejeição ao que foi falado. Devemos pensar e orar antes de expor algo no confronto franco com alguém.

Atitude de pessoa que confrontada:

a) Ouvir com atenção – Pronto para ouvir e tardio para falar” (Pv.1:19).

Rejeitar a resposta imediata que vem quando estamos sendo confrontados. Refletir antes de falar. Pv. 25:12

b) Não usar armas de defesa – Não devemos nos fechar ou procurar falhas na pessoa que está no confrontando como justificativa para nossos erros. Estas falhas do irmão não podem ser usadas ao nosso favor quando estamos relacionando.

c) Considerar o que está sendo dito – Não ouvir só por educação, mas considerar sempre, com o coração aberto, mesmo que achemos de antemão que o irmão não tem razão. E depois daquele momento, considerar tudo o que foi dito em oração diante de Deus.

VII – CONCLUSÃO

A comunhão é a mola-mestra da unidade, sem ela é impossível que cheguemos a posição de unidade na igreja. Devemos ter o coração aberto para relacionar com todos os irmãos, independente de temperamentos. O único fundamento básico de uma comunhão deve ser o Espirito Santo que está em nós.

sábado, 4 de outubro de 2008

O HOMEM QUE ORAVA

O Homem que Orava
Este texto é um resumo do primeiro capítulo do livreto "O Homem que Orava" (Praying Hyde), de Francisco A. McGraw, editora CPAD. Você pode encontrá-lo nas livrarias evangélicas deste Brasil. Tradução de Orlando S. Boyer, em 1953/58.

Nota do Tradutor
Talvez, depois da Bíblia, o relato da vida de João Nelson Hyde tenha sido a história que mais inspirou os cristãos dos nossos tempos.
Este livro trata da vida de João Hyde, que partiu dos Estados Unidos em 1892 para ser missionário na Índia, país de língua difícil e árduo campo de evangelização. Morou numa vila de Punjab, em uma choça de taipa. Em sete anos, contou-se somente nas cem vilas circunvizinhas 1.200 pessoas que foram salvas!
Hyde também trabalhava nos grandes centros urbanos da Índia, onde "multidões foram constrangidas a cair de joelhos pelas orações que pronunciou quando cheio do Espírito Santo".
Hyde não pregou muito sobre sua experiência de santificação, mas tinha uma vida santa. Sua vida era um sermão. Não falou muito sobre oração, mas uma coisa ele fazia: ele orava.

Preparação
Cristo no lar
Em Lucas 19:5, Jesus diz: "Hoje me convém pousar em tua casa". Que dia abençoado no lar de Zaqueu! Mas no lar dos Hyde, Jesus era hóspede permanente!
O senhor Smith Harris Hyde, pastor da Igreja Presbiteriana em Carthage, Illinóis, era um homem de alma robusta e alegre, de estudos esmerados, de ânimo transbordante e, sobretudo, de propósito fixo em servir a Deus de todo o coração. Sua esposa era apaixonada pela música, e neste lar carinhoso e feliz, achavam-se seis filhos.
O Dr. Hyde costumava orar - tando de púlpito como nos cultos domésticos - pedindo ao Senhor da seara que mandasse ceifeiros para a sua seara. Não admira, portanto que Deus tivesse chamado três de seus seis filhos!

Alguns dizem que a sua denominação carece de pastores... Um dia ouvi um ministro dizer que seu filho nunca seguirá seu exemplo porque sabe o que é sofrer nas mãos do povo... Mas o Dr. Hyde dignificava seu ofício, e regozijava-se em entregar seus filhos para uma vida de lutas e provações.
Fico pensando: por que milhões de perdidos em outras terras morrem sem a salvação? Por que talvez somente seus bisnetos tenham a oportunidade de ouvirem a voz de algum homem a proclamar a boa-nova eterna do Filho de Deus? Por que estes povos esperam tanto tempo?

Por que leio no jornal, de punho do ex-missionário W. B. Anderson, que na Índia existem cem milhões de pessoas que jamais ouviram falar de Jesus Cristo, e que, nas atuais circunstâncias, morrerão sem O conhecer? E por que há outros tantos milhões assim perecendo na África e em outros países, simplesmente por ignorância acerca de Cristo? Qual é a razão?
São os quartos de oração vazios. São os cultos domésticos abandonados. São as orações sem vida e cheias de formalismo proferidas nas igrejas.

Quero que saibam que as escolas bíblicas e os seminários nunca produzirão os obreiros de que o mundo carece. Minha mãe orava, quando ainda jovem, pedindo para que as portas dos países pagãos se abrissem. Depois, já com dez filhos, orava pedindo que obreiros entrassem por essas portas, e Deus enviou um de seus filhos à Índia e duas filhas à China!
Na Bíblia lemos que a avó Lóide e a mãe Eunice oravam! Quando Paulo - o Apóstolo dos Gentios - começava suas viagens missionárias, podia contar com Timóteo, o fruto daquelas orações!

João Hyde foi uma resposta à oração, e, anos mais tarde, quando orava no idioma da Índia, Deus levantou dezenas de obreiros nacionais em resposta às suas orações! “O Grande Cabeça da Igreja” tem um meio para levantares obreiros: "vejam as terras... elas estão brancas para a ceifa... os trabalhadores são poucos... ROGUEM!”.
Dá-me almas ou morrerei!

No tabernáculo judaico havia um compartimento tão sagrado que somente o Sumo - Sacerdote poderia entrar uma vez por ano. Podíamos ver diariamente em cena este quadro na vida de Hyde, quando ele encontrava-se com Deus. São cenas demasiadamente sagradas para olhos comuns, e hesito em relatá-las aqui.
Mas ao lembrar-me de Jacó no vale de Jaboque, de Elias no Carmelo, de Paulo em agonia espiritual por Israel e, especialmente, do querido Mestre em agonia no Getsêmane, então sinto que estou sendo impelido pelo Espírito de Deus a relatar tais experiências, para admoestação e inspiração.

Colocando-nos ao lado do quarto de Hyde, podemos ouvir suspiros, sentir gemidos e contemplar o querido rosto banhado, repetidamente, de lágrimas. Podemos fitar o corpo enfraquecido após dias sem comer e noites sem dormir. Ali podemos ouvir, entre soluços, o insistente clamor: "Ó Deus, dá-me almas ou morrerei!”.

Hyde foi levado a trabalhar na Índia impressionado pela morte de seu irmão mais velho, que se preparava para ser missionário no exterior. Decidiu-se ir somente um ano depois, quando, ao término do seminário, pediu a um colega seu que lhe apresentasse todos os argumentos que pudesse sobre o trabalho missionário no estrangeiro. Seu colega retrucou que ele não precisava de argumentos, mas de prostrar-se de joelhos diante de Deus e assim permanecer até resolver em absoluto a questão. Na manhã seguinte, o brilho no seu rosto refletia a decisão que tomara!

Embarcou no outono de 1892, rumo à Índia. Os dias seguidos de somente água o levaram a um exame próprio e à oração. No início da viagem, ele recebeu uma carta de um amigo de seu pai, que muito desejava ser missionário, mas que era impossibilitado de fazê-lo. Ela instava em que Hyde buscasse o batismo com o Espírito Santo como habilitação essencial na obra missionária.
Isto aborreceu Hyde, pois insinuava que ele ainda não havia recebido o Espírito Santo. Irritado, amassou a carta e jogou-a no convés, mas, mais tarde, com mais juízo, apanhou-a e releu, reconhecendo então que carecia de algo que ainda não havia recebido.

Assim, entregou-se por toda a viagem à oração, para que fosse, de fato, cheio do Espírito Santo e soubesse, por uma experiência autêntica, o que Jesus queria dar a entender quando disse: "Recebereis poder, ao descer sobe vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra" (Atos 1:8).

E, a essas orações a bordo, veio maravilhosa resposta.
Os primeiros anos na Índia
A princípio Hyde não era um missionário conceituado. Era pesado de língua e não ouvia bem. Quando acontecia de ouvir e também entender a pergunta formulada a ele, demorava em formular a resposta. Os amigos receavam de que não aprendesse a língua nativa.

Era, por natureza, calmo e quieto, e parecia faltar-lhe o fundamental em um missionário: entusiasmo e iniciativa. Mas os seus olhos azuis pareciam penetrar as profundezas do íntimo das pessoas. Pareciam brilhar da alma de um profeta!
Chegando na Índia, descuidou-se um pouco no estudo da língua, a ponto de ser reprovado num exame lingüístico. Ele dizia: "o que é de primeira importância deve ocupar o primeiro lugar". Explicava que tinha ido à Índia para ensinar a Bíblia, e, para tanto, era necessário conhecê-la. E o Espírito Santo abriu-lhe o entendimento de modo maravilhoso!

Mas não desprezou o estudo, chegando a falar muito bem o urdu e o punjabi. Sobretudo, aprendeu a falar a língua dos céus, deixando auditórios de centenas de indianos boquiabertos perante as verdades da Palavra de Deus.
Em todo avivamento sempre há duas partes: a divina e a humana. Em alguns, como no de Gales, a parte divina foi mais acentuada, e praticamente não havia organização e pregação. Mas o avivamento de Sialkot, apesar de também vir do alto, não parecia tão espontâneo: havia - sob a direção de Deus - organização, e planos eram realizados, além de longos períodos de oração.
Antes de continuar a mostrar a importância da parte humana, quero descrever os princípios da Associação de Oração de Punjab. Eles foram criados mais ou menos no tempo da primeira convenção em Sialkot (1904), e foram redigidos em forma de perguntas, que eram assinaladas pelos que desejassem tornarem-se seus membros:

1. Estás orando, pedindo um avivamento para a tua vida, para a vida dos teus companheiros de trabalho e para a Igreja?

2. Estás anelando mais poder do Espírito Santo na tua própria vida e serviço, e estás convicto de que não podes avançar sem esse poder?

3. Orarás pedindo graça para não te envergonhares de Jesus?

4. Crês que a oração é um grande meio de alcançar um despertar espiritual?

5. Reservarás trinta minutos diariamente, logo após o meio-dia, para orar pedindo esse despertar, e estás pronto a orar até que venha o despertar?

Os membros da associação erguiam os olhos da fé - conforme a ordem de Cristo - e contemplavam os campos brancos para a ceifa. No Livro liam as imutáveis promessas de Deus. Percebiam que o único método de adquirir tal despertar era por meio de oração. Então mantinham em seus corações deliberada, definitiva e determinantemente o propósito de usar a oração até alcançarem o resultado.

O avivamento de Sialkot não foi por acaso, nem um sopro que veio do Céu, sem ninguém o buscar. Carlos Finney disse que um avivamento não é maior milagre do que uma colheita de trigo. Em qualquer lugar pode-se obtê-lo quando almas valentes entrarem na luta determinadas a vencer ou morrer - ou, se for necessário, vencer e morrer.
"O reino dos céus é tomado à força e os que se esforçam são os que o conquistam" (Mt.11: 12).

A ORAÇÃO

O Segredo da Oração
O que tem faltado na sociedade ocidental? O fim do capítulo 3 do livro Coração Ardente, de Sammy Tippit, revela: falta de oração.

Ministério sem oração?
Um dos pregadores mais poderosos do mundo ocidental, nos últimos 150 anos, foi Charles Spurgeon. Em meados do século 19, com 19 anos de idade, Spurgeon sacudia Londres com sua pregação. Depois que D.C. Moody visitou a Inglaterra, perguntaram-lhe:

- O senhor ouviu Spurgeon pregar?
Ao que ele respondeu:
- Sim, mas, melhor ainda, ouvi-o orar.

Hoje o mundo ocidental não precisa de melhores pregadores, e, sim, de sermos mais poderosos na oração. Samuel Chadwick disse: “A única preocupação do Diabo é manter os santos longe da oração. Ele nada teme dos estudos sem oração, do trabalho e da vida cristã sem oração. Ele ri de nossa labuta, zomba de nossa sabedoria, mas estremece quando oramos”.

O MAIOR MANDAMENTO
É interessante que os discípulos nunca pediram a Jesus para que lhes ensinasse a pregar. Mas eles pediram-lhe para que lhes ensinasse a orar. Jesus ensinou que um dos segredos da oração poderosa é simplesmente orar em secreto.
“Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6:6).

É num aposento íntimo que realmente chegamos a conhecer Deus. O maior mandamento nas Escrituras é amarmos a Deus. Quando amamos alguém, desejamos passar um tempo a sós com esta pessoa, para chegarmos a conhecê-la melhor e aumentarmos a nossa capacidade de amá-la.
Você ama a Deus? Se sim, quanto tempo passa com ele? Podemos realmente amá-lo se passar o mínimo de tempo com ele?

ENCONTRO SECRETO
O Rei dos reis e Senhor dos senhores nos convida para um encontro particular com ele todos os dias. É um encontro íntimo de um Pai bom e maravilhoso com um filho necessitado. Nesses encontros secretos, chegamos a conhecer o verdadeiro caráter do Pai amoroso. E a cada dia o nosso amor por ele aumenta.Mas algo mais acontece. Sentimos a manifestação de seu caráter em nosso ser interior.
A cada encontro com ele nos deixam um pouco mais semelhantes ao Filho. Tornamo-nos conforme a sua imagem. Parecemos desejar mais o que ele deseja e desprezar o que ele despreza.
Esta é a verdadeira oração. Entramos na câmara secreta para obter algo de Deus. Nela entramos para chegarmos a conhecer o Deus vivo e verdadeiro. E, quando chegamos a conhecê-lo, descobrimos quão bom ele é. O bondoso Pai nos abençoa com todas as boas coisas que precisamos. Como resultado, obtemos alegria e o poder necessário para alcançarmos o mundo agonizante e perdido.

FIDELIDADE E PODER
O Evangelista Charles Finney disse: “Pesquise a história do mundo e você constatará que onde tem havido oração mais sincera e a alma estada em comunhão mais profunda com a presença divina, ali Deus tem abençoado esta alma mais abundante e ricamente. Quem não sabe que os homens santos do passado foram notáveis pela sua serventia e poder, de acordo com a fidelidade e poder na oração?”

Do Livro Coração Ardente - Uma chamada à santidade pessoal, de Sammy Tippit (o mesmo autor de O Fator Oração), ed. Juerp, 1987/92.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A DEPENDÊNCIA DO CORPO

A dependência do corpo

No meio humanista e teológico, o leão é considerado e batizado como “o rei da selva”. Seria por causa do seu tamanho? Seria por causa do rugido, das grandes garras, ou da sua aparência?
Coitada das formigas. Tão pequeninas...

Saiba como vivem os leões: enquanto o macho dorme, é a fêmea que sai para caçar. O trabalho que ele tem, somente é, o de pegar a presa, estando já morta e quentinha, e depois devorá-la. Difícil, não acha? Que trabalheira!
Por quê então, rei da selva?

Já as formigas, são criaturas pouco admiradas e comentadas - talvez, por serem pequeninas e devoradoras de plantas.
Mas, elas são de grande admiração porque cada uma delas vive e trabalha em benefício de todas. Uma em benefício das outras.
Elas trabalham sempre juntas; uma protegendo todas. Recorde-se do que aconteceu na última vez que você se aproximou ou pisou em um formigueiro...
Se uma morrer, as outras a carregam, levam para dentro e pode ser que lamentam sua morte.
Se você acender uma vela próxima ao formigueiro, as formigas, uma por uma, lança seu próprio corpo sobre a chama, na intenção de apagá-la, para salvar todo o formigueiro.

Os búfalos, as zebras, os elefantes, os veados e as ovelhas preferem sair em bandos, rebanhos ou manadas. Eles também trabalham juntos. Porque sabem, que juntos, poderão sobreviver por mais tempo.
Vamos usar o termo “grupo”.
Quando um predador persegue um, que está no grupo, o mesmo encontra maior dificuldade para capturá-lo, do que se ele estivesse perseguindo um que estivesse sozinho.
O animal, quando está sozinho, fica mais vulnerável.
Percebam esta frase: "O homem que se diz forte, luta sozinho. Mas, o homem forte, depende dos outros".
Provérbios 18:1
Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.

Quando um animal agrupado é capturado, os outros param e esperam por perto, na expectativa de que ele escape, ou de encontrar, pelo menos, o resto do que foi apanhado. É de grado perceber que eles arriscam as próprias vidas, quando ficam por perto. Depois que o caçador vai embora, todo o grupo volta e lamenta sobre o que foi morto.

Quem dera se essa dependência estivesse e permanecesse na mente e no coração dos seres racionais! Os quais, por saberem que são racionais, deixam de ser humildes, amorosos uns para com os outros e acabam tornando-se soberbos.
Portanto, você que é racional por está lendo estas coisas, não busque seus próprios interesses.
I Coríntios 13:5
...O amor...Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal...

Filipenses 2:4
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.

Seja servo dos outros e trabalhe em benefício de cada um deles.
Gálatas 5.13
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.

I Coríntios 12.25
Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros iguais cuidados uns dos outros.

Disponha sua própria vida, em lugar da vida do seu irmão, independente de seu merecimento ou não. Não ame a quantidade. Ame a todos, ame a cada um individualmente.
I João 3.16
Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.

Viva em família, porque nós somos uma família, em Cristo Jesus. Se tiver alguma queixa quanto a isso, faça a sua parte e deixa de exigir dos outros. Imagine se todos parassem para ficar exigindo... Seríamos um corpo retorcido. Verá o excelente resultado, quando cada um fazer sua parte.
Efésios 2:19
19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus.

Então, viva as Vossas Majestades, formigas, veados, elefantes, zebras e você, que não pode e não quer fazer, e viver sozinho!
Se praticarmos estas coisas, o Senhor será conosco.

Hebreus 12.14
Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

I Timóteo 2.15
Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.

Mateus 7: 26,27
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compara-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.